Exército intensifica segurança na Amazônia com Operação Curaretinga I

O Exército Brasileiro deu início à Operação Curaretinga I, intensificando ações de segurança e combate aos ilícitos transfronteiriços na Amazônia Ocidental. Realizada nos estados do Acre e Rondônia, e na fronteira com a Bolívia, a operação conta com a participação de diversas forças de segurança, incluindo o Grupo Especial de Fronteira (GEFRON), a Polícia Federal e as Polícias Militares da região, em um esforço conjunto para garantir a soberania nacional.

Estratégia e Abrangência da Operação Curaretinga I

A Operação Curaretinga I foi lançada para reforçar o controle das fronteiras brasileiras na Amazônia Ocidental, uma região marcada por desafios geográficos e pela presença de atividades ilícitas. No Acre, o Comando de Fronteira Juruá/61º Batalhão de Infantaria de Selva (61º BIS) coordena ações em parceria com o GEFRON e a Polícia Militar, realizando patrulhas e estabelecendo Pontos de Bloqueio e Controle Fluviais (PBCFlu) desde o dia 15 de janeiro.

No município de Humaitá, em Rondônia, a 17ª Brigada de Infantaria de Selva mobilizou o 54º Batalhão de Infantaria de Selva (54º BIS), empregando 59 militares em ações de patrulhamento e bloqueio na região estratégica da Ponta do Abunã. Essas atividades se concentram em rotas frequentemente utilizadas para práticas ilícitas, como tráfico de drogas, contrabando e garimpo ilegal.

A operação também alcança a fronteira com a Bolívia, onde o Exército Brasileiro atua em conjunto com a Armada Boliviana. As ações incluem patrulhamentos terrestres e fluviais nas pontes entre Epitaciolândia (Brasil) e Cobija (Bolívia), e entre Plácido de Castro (Brasil) e Vila Evo Morales (Bolívia). Reconhecimentos de fronteira e o estabelecimento de postos de controle balizados pelos marcos fronteiriços fortalecem a segurança das áreas de entrada e saída entre os dois países.

Parcerias e Esforço Conjunto das Forças de Segurança

A Operação Curaretinga I destaca a importância da cooperação entre as diversas forças de segurança atuantes na Amazônia Ocidental. Além do Exército Brasileiro, integram a operação o GEFRON, as Polícias Militares do Acre e Rondônia, a Polícia Federal e a Receita Federal, formando uma força-tarefa para combater atividades ilícitas em regiões de fronteira.

Na fronteira com a Bolívia, a colaboração com a Armada Boliviana tem se mostrado essencial para monitorar áreas vulneráveis e reforçar o controle das rotas transfronteiriças. As patrulhas conjuntas nas pontes e o compartilhamento de informações entre os países são medidas que ampliam a eficiência no combate ao crime organizado.

Essas parcerias permitem uma abordagem coordenada e integrada, que potencializa a capacidade de resposta às ameaças à segurança nacional. O trabalho em conjunto também evidencia o compromisso de todos os envolvidos em proteger as fronteiras e garantir a ordem pública em uma região estratégica para o Brasil.

Impacto e Importância da Operação na Amazônia Ocidental

A Operação Curaretinga I reforça o papel do Exército Brasileiro na proteção das fronteiras da Amazônia Ocidental, uma área fundamental para a segurança e a soberania do Brasil. Ao combater crimes como tráfico de drogas, contrabando e garimpo ilegal, a operação contribui para a estabilidade da região e para a preservação de seus recursos naturais.

Além de proteger o território nacional, as ações realizadas pelo Exército e pelas forças de segurança envolvidas promovem a integração entre comunidades locais e as instituições do Estado. O fortalecimento da presença brasileira na região também serve como um instrumento de dissuasão contra práticas ilícitas e atividades que possam comprometer a integridade do território.

Com a Operação Curaretinga I, o Exército Brasileiro reafirma seu compromisso com a segurança e a defesa da Amazônia, garantindo a soberania e o bem-estar das populações que vivem na região fronteiriça. A presença das forças de segurança na área simboliza a proteção dos interesses nacionais e o esforço contínuo para enfrentar os desafios que caracterizam a Amazônia Ocidental.