Carlos Seixas transformou a Nuclep e é o nome defendido pelo setor nuclear para assumir a Eletronuclear

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Quando assumiu a presidência da Nuclep, o Carlos Henrique Silva Seixas herdou uma estatal combalida, com prejuízos recorrentes e ameaçada de privatização. Poucos acreditavam em uma reviravolta, mas o que se viu foi uma revolução silenciosa. Com uma gestão técnica, rigorosa e estratégica, Seixas não apenas resgatou a empresa, mas a reposicionou como protagonista no maior programa de Defesa da América Latina. Sua liderança tornou-se um modelo de governança pública e, agora, seu nome surge com força nos bastidores como o preferido do setor nuclear para presidir a Eletronuclear (ETN).

Gestão técnica e reestruturação da Nuclep sob comando de Seixas

Audiência pública na comissão de economia.
Debate contra a privatização da NUCELP

Ao assumir a Nuclep, Seixas estabeleceu prioridades claras: estabilização financeira, renegociação de contratos, aumento da produtividade, blindagem da estatal contra interferências político-partidárias e contra a privatização. Em apenas dois anos, os resultados foram expressivos: R$ 95 milhões em faturamento em 2023 e R$ 105 milhões em 2024, com base apenas em contratos já firmados. Mais do que os números, vieram prêmios, certificações internacionais e destaque em feiras globais de Defesa e Energia.

A empresa também ampliou sua atuação estratégica nos setores nuclear, de Defesa, petróleo e energia, reafirmando sua posição como a maior caldeiraria pesada do país. Internamente, Seixas promoveu a valorização dos funcionários, com investimentos em capacitação técnica e na excelência dos processos industriais. Transformou um cenário deficitário em um case de sucesso em gestão pública estratégica, respeitando o caráter sensível e sigiloso da produção nuclear.

A Nuclep como pilar da soberania nacional

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A Nuclep é peça-chave do Programa de Submarinos da Marinha do Brasil (PROSUB), responsável pela produção de componentes do primeiro Submarino com Propulsão Nuclear da América Latina (SCPN). O projeto é estratégico para a soberania nacional, inserindo o Brasil em um seleto grupo de nações com domínio dessa tecnologia.

A estatal também fornece equipamentos para as usinas de Angra 1, 2 e 3, reforçando sua importância no suporte ao Programa Nuclear da Marinha e ao sistema energético nacional. Durante o governo anterior, quando a Nuclep foi incluída no Programa Nacional de Desestatização, Seixas foi à Câmara dos Deputados e defendeu, com firmeza, a necessidade de manter a empresa sob controle estatal, justamente por lidar com tecnologia sensível e segurança nacional.

Carta entregue a Lula reforça nome de Seixas e urgência em Angra 3

Três homens sorrindo segurando documento em reunião.

Em fevereiro de 2025, Carlos Henrique Seixas entregou pessoalmente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma carta assinada por representantes de todo o setor nuclear, autoridades do Estado do Rio de Janeiro, prefeitos da região e membros da Frente Parlamentar Nuclear. O documento solicita a intervenção direta do chefe do Executivo para garantir a conclusão das obras de Angra 3 – etapa considerada decisiva para a segurança energética do país nas próximas décadas.

Cinco homens em reunião em mesa de restaurante.

A iniciativa evidenciou que o nome de Seixas é unanimidade entre os atores técnicos e institucionais envolvidos no setor. Para especialistas e lideranças do segmento, a Eletronuclear vive um momento em que precisa de um verdadeiro choque de gestão, liderado por alguém com profundo conhecimento técnico, experiência comprovada em projetos estratégicos e capacidade de articulação entre órgãos civis e militares.

A escolha certa para liderar a Eletronuclear

Usina nuclear à beira-mar, Angra dos Reis.
Usinas nucleares de Angre – Foto: Eletronuclear

Com formação em Engenharia e carreira consolidada, Carlos Seixas combina competência técnica, disciplina institucional e visão estratégica. É reconhecido tanto pelo setor nuclear quanto pelos empresários e política como um nome capaz de conduzir a ETN com firmeza, blindá-la de interesses políticos e colocá-la no rumo da eficiência.

Em um momento decisivo para o futuro da matriz energética brasileira, uma eventual escolha baseada em interesses político-partidários colocaria em risco avanços duramente conquistados. A trajetória de Seixas na Nuclep mostra que é possível unir gestão pública eficiente, compromisso com o interesse nacional e respeito à governança técnica — atributos indispensáveis para quem pretende consolidar o protagonismo do Brasil no setor nuclear.

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