AF-1 Skyhawk atuam em patrulha marítima na Zona Econômica Exclusiva

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A mais de mil quilômetros da costa brasileira, a Marinha do Brasil realizou uma patrulha aérea estratégica com caças AF-1 Skyhawk, reforçando a vigilância nos limites das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB). A operação foi conduzida pelo 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque, com foco na identificação de embarcações de interesse e proteção da Zona Econômica Exclusiva (ZEE) no Atlântico Sul.
Versatilidade aérea na defesa marítima
Os caças AF-1 Skyhawk, tradicionalmente empregados em missões de interceptação e ataque, demonstraram na operação uma nova faceta: a capacidade de adaptação a cenários de patrulha marítima, reconhecimento e inteligência. Com alta velocidade e grande raio de ação, os vetores realizaram varreduras aéreas em regiões afastadas da costa, ampliando a consciência situacional marítima da Força Naval.
Essa mobilidade permite que a Marinha reaja com agilidade a potenciais ameaças e rastreie embarcações de interesse com alto grau de precisão. Caso necessário, os AF-1 podem também adotar uma postura coercitiva, com a possibilidade de emprego de armamento para dissuasão em situações de risco à soberania nacional ou violação das normas internacionais.
Amazônia Azul: espaço vital para o Brasil
A Zona Econômica Exclusiva brasileira, conhecida como Amazônia Azul, abrange uma vasta área marítima rica em recursos naturais, biodiversidade e potencial energético. A proteção dessa zona exige operações permanentes de monitoramento, especialmente diante de ameaças como a pesca ilegal, pirataria, narcotráfico marítimo e exploração irregular de recursos submarinos.
Ao atuar nos limites da ZEE, o 1º Esquadrão contribui para assegurar os interesses nacionais no Atlântico Sul, uma região geopolítica cada vez mais relevante. A presença militar constante na área também serve como instrumento de dissuasão, demonstrando capacidade de vigilância e reação contra qualquer atividade hostil em águas sob jurisdição brasileira.
Aviação Naval como instrumento de soberania
A operação confirma o papel estratégico da Aviação Naval na projeção de poder da Marinha do Brasil. Integrada às demais capacidades da Força Naval, ela permite alcançar áreas remotas com rapidez e ampliar o alcance da atuação brasileira no mar. A ação dos AF-1 Skyhawk demonstra que, mesmo com plataformas originalmente voltadas para combate aéreo, a Aviação Naval possui flexibilidade operacional para múltiplas missões, inclusive as de caráter preventivo e dissuasório.
Com isso, a Marinha reafirma seu compromisso com a soberania e a segurança marítima, operando com tecnologia, doutrina e interoperabilidade para proteger os interesses do país em uma das regiões mais estratégicas do planeta. A missão também fortalece a prontidão operacional dos pilotos e tripulações, que atuam em ambientes de alta exigência técnica e tática.
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