Conheça o Navio-Museu Bauru, que completa 80 anos de legado e participa da história da Marinha

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O ex-Contratorpedeiro de Escolta Bauru, que completou 80 anos em 2024, está aberto à visitação no Espaço Cultural da Marinha, no Rio de Janeiro. Parte fundamental da história naval brasileira, o Bauru atuou na Segunda Guerra Mundial e hoje, como Navio-Museu, oferece aos visitantes a oportunidade de conhecer de perto seu legado e sua importante contribuição para o esforço de guerra brasileiro.

A História do Bauru e sua Importância na Segunda Guerra Mundial

Naval ship of Brazil.

O Bauru, anteriormente conhecido como USS McAnn, começou sua vida operativa nos Estados Unidos, participando da Segunda Guerra Mundial como contratorpedeiro de escolta. Transferido para a Marinha do Brasil em 1944, o navio recebeu o nome de Bauru em homenagem à cidade paulista. Ele fazia parte de uma série de oito navios destinados a escoltar comboios mercantes e proteger contra submarinos inimigos. Sua propulsão diesel-elétrica e grande manobrabilidade o tornavam um poderoso combatente antissubmarino, operando tanto na superfície quanto em profundidades.

Durante o conflito, o Bauru navegou mais de 46 mil milhas e passou 188 dias no mar, desempenhando um papel vital na proteção de embarcações aliadas.

Visitação ao Navio-Museu e Experiência Histórica

Hoje, o Bauru está ancorado no Espaço Cultural da Marinha, onde visitantes podem explorar suas instalações e aprender mais sobre a vida a bordo de um navio da Segunda Guerra Mundial. O navio preserva a memória do esforço brasileiro no conflito e permite que o público vivencie a rotina dos marinheiros durante o combate, conhecendo desde as áreas operacionais até os equipamentos utilizados na época.

Para quem deseja se aprofundar na história, o livro “A bordo do Contratorpedeiro Barbacena”, escrito pelo Almirante João Carlos Gonçalves Caminha, é uma excelente leitura. A obra, recentemente relançada, relata as aventuras de um navio da mesma classe durante a guerra, trazendo à tona as dificuldades e desafios enfrentados pelos marinheiros.

Um Símbolo do Patrimônio Naval Brasileiro

O Bauru, que completa 80 anos de bons serviços, representa não só um marco na história da Marinha, mas também uma peça importante do patrimônio cultural do Brasil. Ele preserva as memórias dos que serviram e contribui para a educação das novas gerações sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. O navio continua sendo uma fonte de orgulho e um lembrete da dedicação e bravura dos marinheiros que defenderam o país em um dos maiores conflitos da história.

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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