Por Viviane Oliveira

A contagem regressiva para a 32ª edição dos Jogos Olímpicos de Tóquio chega à marca de 100 dias. O evento, programado anteriormente para 24 de julho do ano passado, foi adiado por causa da pandemia de coronavírus. Agora, as disputas têm início em 23 de julho, com encerramento em 8 de agosto.

Os atletas de alto rendimento das Forças Armadas integrarão a delegação brasileira. Até o momento, 44 militares atletas do Programa de Incorporação de Atletas de Alto Rendimento (PAAR), do Ministério da Defesa, foram classificados para competir em 13, das 46 modalidades.

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Entre os que já carimbaram o passaporte para Tóquio, está a militar atleta Iêda Guimarães, da Marinha. Ela é uma das desportistas que treina no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes, o CEFAN, no Rio de Janeiro. Nas olimpíadas deste ano, a atleta defenderá o Brasil na modalidade pentatlo moderno, que reúne hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida. “Agradeço à Marinha por todo o apoio que a Instituição vem me dando, como treinar no CEFAN”, disse.

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No apoio ao fortalecimento do esporte brasileiro, o Ministério da Defesa investe aproximadamente R$ 38,3 milhões por ano no PAAR. As atividades ocorrem em consonância com a atuação estratégica do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), de confederações e clubes.

O militar atleta Guilherme Amaral Toldo, 29 anos, foi classificado na modalidade esgrima. O Sargento do Exército Brasileiro também integra o PAAR, tendo acumulado medalhas em competições como o Pan-Americano e os Jogos Mundiais Militares, essas duas ocorridas em 2019, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. “O apoio e estrutura das Forças Armadas é fundamental na minha preparação para as competições”, assegura Guilherme.

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Outro classificado para representar o Brasil nos Jogos de Tóquio é o Sargento da Força Aérea Brasileira e bicampeão sul-americano Caio Bonfim, 30 anos. Ele é recordista brasileiro na modalidade marcha atlética e reconhece o apoio da instituição militar nessa conquista. “É um prazer e uma oportunidade fazer parte das Forças Armadas, que têm me ajudado a atingir meus objetivos. Conto com estrutura para alcançar o melhor resultado e o apoio recebido possibilita eu manter o foco nos treinos”, destaca Caio.

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Os militares atletas de alto rendimento das Forças Armadas têm à disposição os benefícios da carreira, como salário, férias, assistência médica e odontológica, nutricionista e fisioterapeuta, além de disporem das instalações esportivas nos centros das organizações militares para treinamento.

Nas Olimpíadas de 2016, realizadas na cidade do Rio de Janeiro, os atletas militares disputaram em 27, do total das 39 modalidades. Eles conquistaram 68% das medalhas obtidas, sendo que equivaliam a 33% da delegação do time brasileiro.
Até o momento, de acordo com o Comitê Olímpico do Brasil, a delegação brasileira em Tóquio contará com 200 atletas. Assim, os 44 militares atletas do PAAR, por enquanto, representam 22% desse total.

Com informações do Departamento de Desporto Militar, editada por Margareth Lourenço

Fotos: divulgação