Na manhã desta quinta-feira,14 de outubro, o Comando Militar do Oeste (CMO) celebrou 36 anos de sua criação. A data, 15 de outubro de 1985, foi rememorada no Auditório do CMO, reunindo autoridades civis e militares.

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O evento, presidido pelo Comandante Militar do Oeste, General de Exército Fernando José Sant’ana Soares e Silva, contou com a apresentação de um vídeo institucional do CMO mostrando sua atuação na Fronteira Oeste. Durante o evento, personalidades que se destacaram pela amizade e cooperação em atividades desenvolvidas pelas organizações militares do CMO foram agraciadas com o Diploma de “Amigo do CMO”.

Em suas palavras, o General Soares destacou as atividades desenvolvidas pelo CMO e agradeceu a presença dos agraciados e autoridades militares no evento. “Começo minhas palavras pelos agradecimentos ao General Carvalho, antigo Comandante Militar do Oeste e Chefe do Departamento-Geral do Pessoal, General Lima, antigo Comandante da 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada e, também, antigo Comandante do 10º Regimento de Cavalaria, em Bela Vista, foi meu primeiro Comandante, General Sardinha antigo Comandante da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira e contemporâneo da Escola Preparatória e da Academia Militar. Destaco e agradeço, ainda, a presença de todos, em especial aos que receberam o Diploma “Amigo do CMO”, que é um símbolo da materialização do nosso agradecimento por terem ajudado o Comando Militar do Oeste este ano. Essa é uma singela maneira de agradecer o apoio que os senhores nos deram”, disse.

“Somos muito orgulhosos de estarmos aqui e de termos as condições para defender a nossa Pátria. São 2.500 km de fronteira, a maioria fronteira seca, que nós temos a obrigação de defender e manter a soberania da sociedade brasileira sobre esse pedaço de terra. Essa é a nossa missão! Feliz aniversário e salve o CMO”, finalizou o General Soares.

O diploma tem o objetivo de homenagear pessoas e instituições que, por suas ações, cooperam eficazmente para o desenvolvimento das atividades do CMO ou que contribuem para o fortalecimento dos laços de amizade e integração entre o Exército Brasileiro e a sociedade.

Histórico do CMO

A História do CMO é a própria história da presença militar do Exército na Fronteira Oeste. Com a fundação da Capitania de Mato Grosso em 1748, por desmembramento da Capitania de São Paulo, o 1º Capitão-General nomeado – Dom Rolim de Moura Tavares – chegou àquelas paragens com uma Companhia de Dragões. Essa tropa de cavalaria destinava-se a guarnecer as novas fronteiras conquistadas pelos bandeirantes. Aí está o início da presença militar na Fronteira Oeste, embrião do futuro Comando Militar do Oeste.

Outros acontecimentos e personagens relevantes da presença militar na Fronteira Oeste a honrar a história do Comando Militar do Oeste tiveram destaque num passado mais recente. No início do século XX, o Marechal Rondon, nascido em Mimoso – Distrito de Santo Antonio do Leverger (MT), partindo de Aquidauana, percorreu as terras e os rios que cortam a imensa região Oeste do Brasil com seu inestimável trabalho de consolidação das fronteiras e integração territorial e humana das diversas tribos indígenas que habitavam aqueles rincões.

Posteriormente, em 1932, no contexto da Revolução Constitucionalista de São Paulo, o General Bertoldo Klinger, então comandante da 1ª Circunscrição Militar em Campo Grande (futura 9ª RM), liderou elementos de tropas sul-mato-grossenses em apoio aos revolucionários e criou o estado de Maracaju, aproximadamente o atual Mato Grosso do Sul, vindo a empossar o Prefeito de Campo Grande Dr Vespasiano Barbosa Martins, como Governador. Com o insucesso da Revolução, o estado criado à revelia da Federação foi desfeito, mas continuou latente a aspiração regional pela divisão de Estados, posteriormente concretizada pelo Presidente Geisel em 1977.

O CMO se orgulha não só pela consciência de conduzir nos ombros sua missão constitucional, mas, sobretudo, o legado cívico e moral de sua gloriosa história nessa rica e estratégica parcela do território nacional. Após lançar o olhar ao passado e dar um salto no tempo, verificamos o valor e o legado da presença militar na Fronteira Oeste.

Fonte: CMO
Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).