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Com a pandemia de covid-19 e o isolamento social, muitas tecnologias acabaram passando por uma ressurgência, como os Códigos QR. O uso desses elementos de acesso tem crescido exponencialmente nos últimos meses, chegando ao ponto que, de acordo com um estudo internacional realizado pela MobileIron, 86% dos usuários de smartphones leram um Código QR durante 2020.

No entanto, o mesmo estudo mostra que 34% dos entrevistados não se preocupam com a segurança ao usar esses códigos. Por esse motivo, a Check Point Software Technologies alerta sobre os riscos cibernéticos associados aos Códigos QR.

“Nos últimos meses vimos que os Códigos QR apresentaram um novo impulso na sua adoção, que, com a sensação de confiabilidade e de ausência de perigo gerada nos usuários, bem como a sua utilização através do smartphone, os tornam um novo vetor de ataque”, afirma Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil.

O executivo da Check Point afirma que os usuários devem estar cientes de que, na verdade, estão clicando em um link muitas vezes invisível; e que, por mais que pareça seguro, pode redirecionar para sites de phishing que tem como objetivo o roubo de informações pessoais.

Falchin conclui avisando que as pessoas precisam sempre ter em mente que, onde houver Internet, um criminoso pode estar conectado, até mesmo em sites acessados a partir de Códigos QR; reforçando a necessidade de observar pacientemente as situações, por segurança.

Perigos do Código QR

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Mesmo sendo aplicados em marketing de empresas e outros tipos de negócios, o Código QR ainda pode apresentar perigos. (Imagem: Reprodução/Renda Extra)

A Check Point Software afirma existir uma necessidade pelo aumento dos níveis de segurança de tecnologias como os Códigos QR que, aparentemente, não aparentam apresentar riscos para os usuários, mas que, na verdade, podem comprometer a confidencialidade dos dados pessoais facilmente.

Um estudo realizado na Universidade de Carnegie Mellon, no estado da Pensilvânia, dos Estados Unidos, destaca a falta de preocupação com a proteção de dados pessoais pelos utilizadores dos Códigos QR. Os pesquisadores da universidade colocaram centenas de pôsteres com Códigos QR pelo campus e, após um mês, 225 pessoas leram os pôsteres e 85% delas visitaram o site associado, sem checar a confiabilidade do redirecionamento.

Além disso, a Check Point ressalta que os Códigos QR em fraudes são utilizados principalmente por meio do smartphone, para que possam servir de porta de entrada para as informações armazenadas pelo dispositivo. Isso combina com a tendência de ataques direcionados aos dispositivos móveis, que, de acordo com o Relatório de Inteligência de Ameaças da empresa, durante os últimos seis meses (abril a setembro de 2021), totalizaram 5,2% dos ataques cibernéticos no registrados no Brasil.

Segundo a Check Point, a partir de Códigos QR e dos aplicativos necessários para sua leitura, criminosos podem obter acesso a dados como a localização dos usuários; iniciar o download de software malicioso nos dispositivos, como cavalos de Troia bancários; e até mesmo efetuar pagamentos, como transferências pelo Pix.

Para a proteção dos usuários contra golpes via Códigos QR, a Check Point recomenda a instalação de soluções de segurança nos smartphones, como o SandBlast Mobile, da própria Check Point, ou as opções móveis da Avast ou Kaspersky.

Por fim, a Check Point também recomenda que usuários sejam mais cuidadosos com os Códigos QR, não lendo qualquer um que encontrarem pelo mundo ou pela internet.

Fonte: DCiber.org