À frente do pacto global da ONU (UN Global Compact) e como parte das primeiras negociações preparatórias de alto nível para a cúpula da COP26, Rodolphe Saadé, presidente e CEO do Grupo CMA CGM, líder mundial em transporte e logística, apresentou soluções que estarão imediatamente disponíveis e que contribuem para alcançar o objetivo do Grupo de ser neutro em carbono até 2050.

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Biometano, uma energia não fóssil e um passo mais perto do transporte marítimo neutro em carbono

O Grupo CMA CGM atingiu mais um marco em seus esforços para ser neutro em carbono até 2050, apoiando a produção de 12.000 toneladas de biometano (equivalente ao consumo de combustível de um ano inteiro de dois navios de 1.400 TEU). Biometano é um gás verde renovável produzido por resíduos orgânicos e vegetais de origem europeia. Esta fonte de energia representa um bom exemplo de como a economia circular pode funcionar enquanto beneficia o setor agrícola. A CMA CGM pretende avançar com o desenvolvimento desta fonte de energia, investindo em instalações de produção de biometano e estudando a viabilidade dos processos de liquefação para que o biometano possa ser utilizado como combustível de navegação.

Ao apoiar a produção de biometano, a CMA CGM está acelerando seu compromisso de liderar a transição energética no setor de transporte marítimo. O Grupo cortou suas emissões globais de CO2 em 4% em 2020, após uma redução de 6% em 2019. Desde 2008, o Grupo reduziu suas emissões de CO2 por contêiner- quilômetro em 49%.

Biometano abastecendo o equivalente a uma linha de navegação

12.000 toneladas de biometano com garantia de origem são suficientes para abastecer o equivalente a dois navios movidos a GNL de 1.400 TEU operando na linha Balt3 do norte da Europa entre São Petersburgo e Rotterdam por um ano inteiro.

O Biometano com Garantia de Origem, juntamente com a tecnologia de energia a gás dual-fuel da CMA CGM, pode reduzir as emissões de gases de efeito estufa (incluindo CO2) well-to-wake (cadeia de valor inteira) em pelo menos 67%. Em uma base tank-to-wake (em nível de navio), a redução nas emissões de gases de efeito estufa chega a 88% (incluindo CO2).

Uma oferta incomparável de baixa emissão de carbono disponibilizada pelo Grupo CMA CGM

A partir de maio de 2021, os clientes do Grupo poderão selecionar o biometano por meio da gama de serviços ACT with CMA CGM+, abrindo caminho para uma redução substancial do impacto ambiental do transporte de suas mercadorias.

ACT with CMA CGM+ fornece uma gama completa de serviços projetados para permitir que seus clientes analisem, reduzam e compensem sua pegada ambiental. A CMA CGM continuará a adotar os mais recentes avanços tecnológicos para atender às necessidades de seus clientes.

CMA CGM, um compromisso firme e tangível com a transição energética

O Grupo CMA CGM faz uso das tecnologias mais eficazes disponíveis para acelerar a transição de energia na indústria de transporte marítimo e logística. Atualmente, o GNL é a solução ideal já disponível para reduzir a pegada de carbono do transporte e preservar a qualidade do ar. Pode reduzir as emissões de dióxido de enxofre em 99%, as emissões de partículas em 91% e as emissões de óxido de nitrogênio em 92%, indo muito além dos padrões existentes. Em 2022, 32 dos navios do Grupo serão movidos a GNL.

O Grupo CMA CGM está investindo fortemente em pesquisa e desenvolvimento junto com seus parceiros industriais para identificar as fontes de energia do futuro com o objetivo de alcançar um impacto positivo na pegada de carbono de nossos clientes e ajudar a proteger o meio ambiente.

Na ocasião, Rodolphe Saadé, Presidente e CEO do Grupo CMA CGM, declarou: “Cruzamos uma nova etapa com o lançamento da primeira oferta de transporte marítimo com emissão de baixo carbono baseada em biometano. Sabemos que ainda há um longo caminho a percorrer para cumprir os compromissos do Acordo de Paris. Alcançar esses objetivos não depende de uma única solução, mas de um conjunto de iniciativas e novas tecnologias complementares entre si.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).