CIGS testa protótipo do fuzil IA2 Blue Gun em Manaus

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O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), referência mundial em treinamento militar, deu um novo passo em direção à modernidade. De 20 a 22 de novembro, o protótipo do fuzil IA2 Blue Gun foi apresentado pela N Engenharia, oferecendo aos Guerreiros de Selva uma ferramenta que une inovação, segurança e realismo nos treinamentos.

O projeto do IA2 Blue Gun: inovação e desenvolvimento

Fruto de uma parceria iniciada em 2023 entre o CIGS e a N Engenharia, o IA2 Blue Gun foi concebido com o objetivo de transformar o treinamento militar. Inspirado no fuzil IA2, amplamente utilizado pelas Forças Armadas brasileiras, o Blue Gun é uma réplica não funcional que preserva as dimensões e características do armamento real, mas é feito de materiais que aumentam a segurança em simulações.

Uma das principais vantagens do projeto é a preservação da vida útil dos armamentos reais, que, em cenários de treinamento intensivo, podem sofrer desgastes significativos. Além disso, o Blue Gun permite o uso em exercícios de combate aproximado e técnicas de abordagem com total segurança, reduzindo riscos e aumentando a eficiência dos treinamentos.

O impacto do IA2 Blue Gun no Curso de Operações na Selva

No Curso de Operações na Selva (COS), reconhecido por formar alguns dos mais bem treinados militares do mundo, a introdução do IA2 Blue Gun promete elevar o nível das instruções. O protótipo, ao simular fielmente o peso e a ergonomia do fuzil IA2, proporciona aos alunos uma experiência mais realista, sem os riscos associados ao uso de armamentos funcionais.

Durante os testes realizados no CIGS, o Blue Gun foi empregado em exercícios de patrulha, abordagem e combate em ambientes fechados, mostrando sua eficácia como ferramenta de aprendizado. A segurança proporcionada pela réplica também permite que os instrutores se concentrem no aperfeiçoamento técnico dos alunos, sem preocupações com acidentes durante os treinamentos.

Perspectivas para o futuro: tecnologia e treinamento militar

O sucesso da apresentação do IA2 Blue Gun no CIGS abre portas para que a tecnologia seja adotada por outros centros de instrução das Forças Armadas. Essa inovação demonstra como a parceria entre instituições militares e a indústria privada pode trazer soluções práticas e eficientes para os desafios do treinamento moderno.

A expectativa é que projetos como o Blue Gun sejam integrados a um contexto mais amplo de modernização das práticas de instrução no Brasil. Com o avanço da tecnologia, é possível vislumbrar um futuro em que simuladores, réplicas avançadas e ferramentas de realidade virtual sejam incorporados à formação militar, reforçando a posição do Brasil como referência em treinamento de tropas.

No CIGS, onde o equilíbrio entre tradição e inovação é essencial, o IA2 Blue Gun surge como símbolo de um futuro promissor, no qual tecnologia e experiência se unem para forjar os Guerreiros de Selva do amanhã.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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