CIGS recebe pesquisadores e fortalece parceria entre ciência e defesa

Grupo em frente ao Centro de Instrução na Selva.
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Na última sexta-feira, o CIGS, referência em preservação e treinamento militar na selva, foi palco de um encontro entre cientistas e soldados. O Projeto Tsiino Hiiwiida, do INPA, reuniu pesquisadores no Centro Coronel Jorge Teixeira para uma imersão sobre o papel da instituição na conservação ambiental e sua relação com os povos tradicionais da Amazônia.

Atuação do CIGS na Preservação Ambiental e Educação Socioambiental

O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) é reconhecido não apenas por sua excelência na formação de guerreiros de selva, mas também por sua atuação na preservação ambiental. Localizado em Manaus, o centro mantém uma infraestrutura voltada à educação socioambiental, como o Espaço Brasileira Amazônia e o zoológico, ambos usados para conscientização e pesquisa sobre a fauna e flora da região.

Militar explica prêmios em sala decorada com bandeiras.

Durante a visita dos pesquisadores, foi possível conhecer de perto os projetos de conservação mantidos pelo CIGS e sua colaboração com instituições de ensino e pesquisa. A atuação do centro reforça a responsabilidade das Forças Armadas na proteção do meio ambiente, especialmente em uma região tão estratégica e sensível como a Amazônia.

Projeto Tsiino Hiiwiida: Ciência, Biodiversidade e Povos da Floresta

Parte da Iniciativa Amazônia +10, o Projeto Tsiino Hiiwiida é uma ação coordenada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) que tem como foco o mapeamento e a documentação da biodiversidade de plantas e fungos na região da Cabeça do Cachorro, no município de São Gabriel da Cachoeira (AM).

O nome do projeto — Tsiino Hiiwiida — vem da língua dos povos indígenas da região, e carrega a proposta de conectar ciência, conhecimento tradicional e preservação ambiental. Durante o workshop realizado no CIGS, os pesquisadores — vindos de oito estados brasileiros — compartilharam experiências, discutiram metodologias e reforçaram a importância da colaboração com instituições militares para alcançar regiões de difícil acesso e garantir a segurança das expedições científicas.

Cooperação entre Defesa e Pesquisa para a Proteção da Amazônia

A realização do workshop dentro das instalações do CIGS foi mais do que uma visita institucional: foi um gesto simbólico da crescente integração entre ciência e defesa na luta pela preservação da Amazônia. A recepção feita pelo Comandante do CIGS, Coronel Flávio Luiz Lopes dos Prazeres, evidenciou o compromisso do Exército com iniciativas que promovem a sustentabilidade e o respeito à diversidade ambiental e cultural da floresta.

A presença da agência de notícias Reuters no evento também contribuiu para ampliar a visibilidade internacional do trabalho conjunto entre o INPA e o CIGS. A iniciativa demonstra que a proteção da Amazônia exige esforços coordenados entre diferentes setores da sociedade: militares, cientistas e comunidades tradicionais atuando juntos em prol do futuro do planeta.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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