No coração de Manaus, Amazonas, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) comemorou a formatura de 62 novos Guerreiros de Selva em uma cerimônia marcada pela emoção e pela superação. O evento, realizado no CIGS, simbolizou a união e o espírito de corpo entre os formandos dos Cursos de Operações na Selva (COS), evidenciado pelo descerramento da placa dos cursos.
Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.
Destaques do Curso
Presidida pelo Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, a cerimônia de formatura destacou os melhores do curso, incluindo o Aspirante a Oficial Fábio Luís dos Santos Geraldo e o 3º Sargento de Infantaria João Paulo Carvalho Vilela. Os próprios alunos elegeram o Capitão Lucas Garzone de Souza e o 3º Sargento Wallace Ramos dos Santos como os “Melhores Companheiros”, recebendo a flâmula de seus respectivos cursos como reconhecimento.
A Terceira Guerreira de Selva
Dentre os formandos, destacou-se a presença da 3º Sargento de Manutenção de Comunicações Sara Louise Gomes, que se tornou a terceira mulher a concluir o desafiador curso. A militar, de 26 anos e natural de Belo Horizonte, superou todas as rigorosas exigências do COS Categoria “C”, destinado a Subtenentes e Sargentos. O momento de sua brevetação foi marcado pela entrega do “brevê da cara da onça” feita por seu pai, o Suboficial da Força Aérea Leonardo dos Santos Gomes, marcando sua transição de aluna para Guerreira de Selva.
O Compromisso dos Cursos de Operações na Selva
O CIGS, com quase seis décadas de trajetória e mais de 7.000 Guerreiros de Selva formados, se destaca pela competência e comprometimento de sua equipe de instrução. Os COS, nas categorias “B” e “C”, são um reflexo desse compromisso. O curso, que dura 12 semanas, envolve intensos treinamentos, divididos em três fases: vida na selva, técnicas especiais e operações. A missão dos Guerreiros de Selva é defender a pátria, liderar frações, atuar nas fronteiras e garantir a soberania do território nacional na região amazônica, além de estabelecer conexões com as comunidades indígenas.