Autoridades públicas, agentes das polícias de diferentes corporações e participantes da sociedade civil puderam acompanhar e conhecer, com detalhes, alguns dos temas mais modernos e relevantes na área da segurança pública e privada do Brasil e do mundo, durante o 1º dia do Congresso de Operações Policiais (COP Internacional). O evento acontece de hoje (22) até quinta-feira (24), em Florianópolis, Santa Catarina.

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O que disseram os palestrantes

No palco principal, a manhã reservou três palestras especiais que trataram sobre política armamentista do governo federal – e a queda no número de crimes contra a vida. Também foi destaque a chegada das redes de conexão 5G e seu impacto na promoção da segurança pública e a importância da comunicação integrada e investimentos na elaboração de operações especiais.

“Mais armas, menos crimes”

Abrindo os debates, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) comemorou os resultados dos três anos de políticas governamentais pró-armamento da população, que resultaram em cidadãos e cidadãs mais protegidos e a redução nacional no índice de homicídios e latrocínios, alcançando queda histórica.

“O que vemos é um país mais seguro, o homem do campo com maior autonomia e resguardando sua propriedade e as polícias enfrentando criminosos com menos poder de aquisição de armas no mercado ilegal. Ter uma arma, hoje, é um direito do cidadão. E isso é uma conquista”, defendeu Eduardo Bolsonaro.

Integração e investimento em operações especiais

Logo em seguida, quem subiu ao palco principal foi o secretário da Secretaria de Operações Integradas (SEOPI), órgão ligado ao ministério da Justiça e Segurança Pública, do governo federal, delegado da PF, Alfredo Carrijo. Ele destacou o ineditismo do órgão na articulação de estratégias de combate ao crime, unindo inteligência policial, dados e comunicação ágil entre todas as policiais.

“Pela primeira vez, temos uma unidade completa na gestão da informação que contribui diretamente na queda da criminalidade”, ponderou o secretário, que palestrou com o tema “Interoperabilidade na Segurança Pública: Desafios, Capacidades e Possibilidades na Atuação Integrada”.

Redes 5G e a “nova segurança pública”

A manhã do 1º dia do Congresso terminou com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, com o tema: “Tecnologia 5G e seus impactos na segurança pública”. Ele destacou que o futuro das cidades conectadas e o uso de imagens em tempo real pelas polícias, seja com a adoção de câmeras de reconhecimento facial e sistemas de Inteligência Artificial (AI) logo será uma realidade para a maioria das cidades brasileiras de médio de grande porte.

“Nossa estimativa é que as capitais brasileiras, como Florianópolis, já possam experimentar a velocidade de conexão 100 vezes mais rápida, ainda em 2022. A tendência é que muita da nossa operação mude quando pudermos conectar carros, uniformes, locais públicos e até mesmo viaturas, como a tecnologia das redes 5G permitirá muito em breve. Veremos coisas (máquinas) conversando com máquinas e trocando informações que vão combater o crime”, adiantou o ministro, revelando detalhes sobre experiências que tem observado em países como Israel e Estados Unidos da América (EUA).

“Depois do leilão do 5G, agora é o momento de planejar políticas que auxiliem os agentes de segurança pública na ponta. Dos R$ 47 bilhões obtidos pelo governo federal com a operação do leilão, R$ 42 bi serão dedicados exclusivamente a este tipo de investimento. É uma notícia muito otimista para colocar o Brasil na dianteira de uma segurança pública de primeiro mundo e muito mais eficiente”, garantiu.

Ainda na manhã do 1º dia de COP Internacional, o diretor-executivo e idealizador do evento, João Sansone, agradeceu o público e a qualidade dos debates, convidando a comunidade a participar das demais sessões, mesas, workshops e trocas de experiências entre gestores e profissionais da área.