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Neste verão antártico de 2021/2022, o Centro de Hidrografia da Marinha (CHM) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), por meio dos projetos “Rede de Modelagem e Observação Oceanográfica” (REMO) e “Antarctic Modeling and Observation System” (ATMOS), respectivamente, uniram-se para montar um sistema completo de monitoramento das condições meteoceanográficas na região Antártica, o que inclui dados a respeito de ondas, ventos e correntes marítimas.
Com o apoio dos Navios “Almirante Maximiano” e “Ary Rongel”, os projetos ampliaram a rede de coleta de dados no Continente Gelado, com a realização de estações oceanográficas, o fundeio de três boias ondógrafo, o lançamento de boias ondógrafo de deriva e a instalação de estações meteorológicas nas proximidades da Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF).
Gerenciado pelo Laboratório de Estudos do Oceano e da Atmosfera do INPE, o ATMOS é uma iniciativa promissora na área de ciência, tecnologia e inovação, que visa melhorar a compreensão das interações gelo marinho-atmosfera-oceano-ondas, além das trocas de calor, momentum (quantidade de movimento) e CO2 em suas interfaces no Oceano Austral. É um projeto integrante do Programa Antártico Brasileiro e financiado pelo CNPq/MCTI/CAPES.

Já o projeto REMO, uma parceria entre o Centro de Hidrografia da Marinha e a Petrobras, contempla uma união de esforços para o desenvolvimento e consolidação de uma Boia Meteoceanográfica Nacional (BMO-BR). E, para isso, também prevê o estabelecimento de uma rede de coleta de dados operacionais no Atlântico Sul, fator de grande importância para a calibração e validação de modelos de previsão meteoceanográfica.
Os dados coletados no continente antártico podem ser observados em tempo real por meio da página: www.operantar.live.
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