“O Museu do CFN tem que estar sempre em condições de receber a visita da Rainha da Inglaterra, sábado à noite”, assim dizia o Capitão de Mar e Guerra do Quadro Técnico Paulo Roberto Marcos Quintão, encarregado do Museu do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) entre os anos de 1990 e 2004. Confesso fã dos túneis históricos e apaixonado por tudo aquilo pertinente ao Museu do CFN, o Comandante Quintão, que faleceu no ano de 2013, recebeu uma homenagem do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais (CGCFN) no dia 7 de dezembro.
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A cerimônia de descerramento da placa “Túnel Histórico Comandante Quintão” contou com a presença do Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais, Almirante de Esquadra (FN) Jorge Armando Nery Soares, que reconheceu a contribuição do Comandante Quintão para o registro da história do CFN. “Hoje temos um belíssimo Museu, que nasceu da dedicação e do entusiasmo desse Oficial, que fez questão de deixar esse importante legado”, ressaltou.
Também esteve presente o Contra-Almirante (RM1-FN) Jorge Mendes Bentinho, que escreveu uma homenagem exposta em uma placa metálica exibida na entrada no túnel subterrâneo do Museu, que a partir de hoje levará o nome do Capitão de Mar e Guerra Paulo Roberto Marcos Quintão. “Oficial dedicado, comprometido com a instituição, altamente ilustrado, por onde passou a todos conquistou, com seu jeito simples, humano e educado”, disse o Almirante em trecho da homenagem.
Após uma breve solenidade no Salão Sete de Março, situado na sede do CGCFN, os convidados dirigiram-se ao Museu do CFN, onde foi feito o descerramento da placa por Paula Quintão, filha do Comandante Quintão. “Toda essa vibração, essa energia do meu pai, de amor à história, de amor à Marinha, de amor aos Fuzileiros Navais eu carrego comigo. Muito obrigada por esta linda homenagem”, disse. No local, também está exposto um quadro com uma imagem desenhada pelo Segundo-Sargento de Infantaria Thiago Fernandes da Fonseca Cavalcante, atualmente servindo no Museu do CFN.
Sobre o Capitão de Mar e Guerra (T) Quintão – Nascido em 26 de setembro de 1950, na cidade de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, o Comandante Quintão foi o responsável por organizar o Museu do CFN, reformulando a metodologia empregada na historiografia da corporação e dando uma nova roupagem para a exposição do acervo. Buscou ampliar os recursos destinados ao Museu e conseguiu inseri-lo no calendário cultural da cidade do Rio de Janeiro, com a criação do Salão de Artes Plásticas do Museu do CFN. Escreveu inúmeros artigos e promoveu diversas pesquisas, assessorando o Comandante-Geral do CFN na trajetória que elevou o nome do Museu do CFN.