O Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) desempenha um papel crucial na estratégia de defesa do Brasil, conforme detalhado no Livro Branco de Defesa Nacional. Esta tropa, composta por profissionais altamente treinados e voluntários, é a espinha dorsal da capacidade do Poder Naval Brasileiro de projetar força, tanto em terra quanto no mar. A natureza anfíbia e expedicionária do CFN permite uma flexibilidade sem precedentes, habilitando a atuação em diversos cenários estratégicos globais.

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Ampliando o Controle Marítimo e a Segurança das Instalações

Uma das funções primordiais do CFN é garantir a segurança das instalações navais e portuárias do Brasil, assim como dos arquipélagos e ilhas oceânicas dentro das águas jurisdicionais brasileiras. Esta capacidade é vital para manter a soberania nacional em áreas estratégicas, principalmente em tempos onde a geopolítica marítima assume um papel cada vez mais central nas relações internacionais. Além disso, o CFN é instrumental nas operações ribeirinhas, assegurando o controle das margens das vias fluviais, uma tarefa essencial para a segurança nacional e o controle de rotas de comércio essenciais.

Treinamento e Capacitação do CFN

O treinamento rigoroso e a alta capacitação dos membros do CFN são os pilares que sustentam suas operações bem-sucedidas. Este treinamento abrange desde táticas de combate em diferentes terrenos até habilidades específicas para operações anfíbias, garantindo que os fuzileiros estejam preparados para qualquer desafio que possam enfrentar. A preparação e a qualificação contínua desses profissionais são essenciais para manter o Brasil na vanguarda da defesa naval e terrestre.

A Importância Estratégica do CFN para o Brasil

O CFN não é apenas uma força militar de resposta; é um componente essencial da política de defesa nacional. Sua capacidade de agir rapidamente em diferentes cenários reforça a posição do Brasil como uma nação capaz de proteger seus interesses marítimos e terrestres. A presença e a prontidão do CFN são fundamentais para a manutenção da paz e da estabilidade na região, contribuindo significativamente para a segurança nacional e para a projeção do Brasil no cenário geopolítico global.

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).