A Batalha de Monte Castello está entre os principais fatos da história militar do país. A celebração da data, após 77 anos, reafirma o compromisso das Forças Armadas em garantir o cumprimento das diretrizes constitucionais. O hasteamento da bandeira brasileira, como símbolo da vitória na tomada do Monte, reforçou a soberania e a liberdade do país como uma nação independente.

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Em 1945, durante a Segunda Guerra Mundial, a Força Expedicionária Brasileira (FEB) protagonizou, com aproximadamente 25 mil soldados, árduos combates na Itália. No dia 21 de fevereiro, após mais de dez horas de conflitos, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE) conquistou a vitória na tomada da elevação. O marco contou com o apoio do Primeiro Grupo de Aviação de Caça e da Primeira Esquadrilha de Ligação e Observação.

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Comemorar o feito histórico registra relevante reconhecimento àqueles que, por meses, enfrentaram o rigoroso inverno europeu, além de minas terrestres, lama e intenso fogo inimigo. Esses obstáculos prejudicaram a artilharia aérea e os veículos blindados em tentativas anteriores para a tomada de Monte Castello. Muitos combatentes foram levados ao extremo sacrifício da própria vida.

A aproximação da primavera europeia auxiliou na vitória brasileira, que possibilitou aos Aliados (Inglaterra, França e Estados Unidos), grupo que o Brasil integrou no período da guerra, a evolução na região norte italiana. Depois de alguns meses, a Itália foi libertada, a Ofensiva da Primavera avançava pelas planícies do rio Pó e o destino da guerra estava selado.

Força Expedicionária Brasileira

Em 1944, mais de 25 mil brasileiros foram enviados à Itália para lutar contra os países do Eixo: Alemanha, Itália e Japão. A FEB era constituída pela 1ª DIE, sob o comando do Marechal João Batista Mascarenhas de Morais.

O Brasil venceu a guerra ao lado dos Aliados, em 8 de maio de 1945. No total, 478 pracinhas morreram em combate e foram sepultados no cemitério italiano de Pistóia. Suas cinzas foram transladadas para o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Rio de Janeiro (RJ), em 5 de outubro de 1960.

Por Isabela Nóbrega com informações do Exército
Foto: divulgação

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).