Cássia Bahiense faz história no paraquedismo da Força Aérea Brasileira

Militar com uniforme e distintivo, símbolo militar ao fundo.
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Em um feito inédito e inspirador, a Sargento Cássia Bahiense Neves se tornou a primeira mulher da Força Aérea Brasileira a conquistar o brevê de Mestre de Salto Livre. Após quatro semanas de treinamento intenso no Centro de Instrução Paraquedista General Penha Brasil, no Rio de Janeiro, ela superou os desafios físicos e técnicos, marcando seu nome na história do paraquedismo militar brasileiro.

O que é ser Mestre de Salto Livre e as exigências do curso

Estátua militar e policial em pose firme.

Conquistar o brevê de Mestre de Salto Livre é uma das certificações mais desafiadoras dentro das operações aeroterrestres. O curso é voltado para militares capazes de liderar lançamentos complexos de tropas em ambientes hostis, incluindo técnicas avançadas como o High Altitude – Low Opening (HALO) e o High Altitude – High Opening (HAHO). Ambas exigem não apenas habilidade técnica, mas preparo físico rigoroso, resistência psicológica e capacidade de tomar decisões rápidas em situação de risco.

Durante o treinamento, a Sargento Cássia foi submetida a saltos em diversas altitudes, controle de queda livre, navegação com paraquedas em grandes distâncias, procedimentos noturnos e missões simuladas com equipamentos de combate. A complexidade das provas exige excelência em cada detalhe, o que torna o brevê de Mestre de Salto uma conquista rara, mesmo entre os paraquedistas mais experientes.

O impacto do feito de Cássia para a representatividade feminina nas Forças Armadas

Paraquedista sorridente em uniforme completo

O sucesso de Cássia ultrapassa os limites técnicos do curso. Ela representa um marco na inclusão e valorização da mulher nas tropas de elite das Forças Armadas. Ao se tornar a primeira militar da FAB a alcançar esse nível, ela abre caminhos e inspira futuras gerações de mulheres que desejam servir com excelência em áreas operacionais.

Num universo historicamente dominado por homens, a trajetória da Sargento Cássia quebra paradigmas e comprova que resiliência, disciplina e competência não têm gênero. Sua presença nos céus como Mestre de Salto Livre reforça a importância da igualdade de oportunidades e do fortalecimento da diversidade dentro das instituições militares.

A trajetória da Sargento Cássia e o papel da equipe Falcões na FAB

Integrante da renomada equipe de paraquedismo da FAB, os “Falcões”, Cássia já acumulava experiência em saltos operacionais antes de encarar o desafio do brevê. A equipe atua como representante da excelência técnica da Aeronáutica, participando de missões de demonstração, treinamento avançado e apoio a operações especiais.

Sua conquista reflete também o compromisso institucional da FAB em formar lideranças operacionais femininas em todos os níveis. A Sargento Cássia hoje é exemplo de superação e coragem para os que desejam seguir carreira militar. Como ela mesma representa, o lema “Sempre pronta, sempre presente, sempre FAB” nunca fez tanto sentido.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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