Capitão-Tenente Sabrina lidera expedição antártica histórica

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Sabrina Fernandes, Capitão-Tenente da Marinha do Brasil, protagonizou um marco importante ao comandar a navegação de uma embarcação com 80 militares na Antártica. Aos 34 anos, durante a 42ª Operação Antártica (OPERANTAR), ela se tornou a primeira mulher da Marinha a alcançar a qualificação de Oficial de Quarto, superando condições adversas e reforçando a importância da igualdade de gênero nas Forças Armadas.

Desafios da Navegação na Antártica

Navegação entre icebergs e canais austrais restritos

A navegação na Antártica é notoriamente complexa devido aos icebergs e canais austrais restritos que exigem precisão e habilidades excepcionais. A Capitão-Tenente Sabrina Fernandes, ao assumir a função de Oficial de Quarto no Navio de Apoio Oceanográfico “Ary Rongel”, demonstrou sua capacidade de enfrentar esses desafios com competência. A experiência de conduzir a embarcação por essas águas perigosas destacou sua preparação e resiliência, essencial para o sucesso da missão.

Travessia do Estreito de Drake

A travessia do Estreito de Drake, uma das passagens marítimas mais traiçoeiras do mundo, foi um dos pontos altos da expedição. Conhecido por suas águas turbulentas e condições meteorológicas adversas, o Estreito de Drake exige máxima atenção e destreza. Sabrina Fernandes enfrentou esse desafio de frente, demonstrando uma liderança exemplar e garantindo a segurança da tripulação durante a travessia. Sua habilidade em manobrar o navio nessas condições reafirma seu papel pioneiro na Marinha do Brasil.

Operações aéreas e lançamento de acampamentos científicos

Durante a expedição, Sabrina Fernandes também supervisionou operações aéreas e o lançamento de acampamentos científicos, atividades cruciais para o sucesso da missão na Antártica. Essas operações envolveram coordenação precisa e tomada de decisões rápidas para garantir que os cientistas e equipamentos fossem transportados com segurança. A eficácia de Sabrina nessas tarefas complexas destacou não apenas sua capacidade de liderança, mas também a importância da presença feminina em papéis de comando em ambientes desafiadores.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).