Capitania Itinerante promove integração em Baía da Traição e Mamanguape

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A tranquilidade das águas de Baía da Traição e Mamanguape foi palco, no último dia 14, de uma ação que vai muito além da segurança marítima. A “Capitania Itinerante”, promovida pela Capitania dos Portos da Paraíba (CPPB), levou serviços essenciais, conhecimento e integração às comunidades locais, conectando marinheiros e pescadores a uma causa maior: a preservação da vida no mar.

Fortalecimento da segurança marítima e integração com as comunidades

No dia 14 de janeiro, a Capitania dos Portos da Paraíba (CPPB) desembarcou nas comunidades de Baía da Traição e Mamanguape com a ação “Capitania Itinerante”. A iniciativa teve como principal objetivo disseminar práticas de segurança na navegação e identificar as necessidades locais relacionadas à segurança marítima.

Entre as atividades promovidas, destacou-se a renovação das Cadernetas de Inscrição e Registro, documento essencial para os trabalhadores que atuam no setor marítimo. Além disso, palestras educativas foram ministradas, abordando a importância de adotar medidas preventivas para evitar acidentes no mar. Com o apoio das Colônias de Pescadores locais, cerca de 140 pessoas participaram do evento, tornando-o um marco na aproximação entre a Marinha do Brasil e as comunidades ribeirinhas.

A CPPB reafirmou o compromisso de fortalecer o relacionamento com essas populações que, diariamente, dependem do mar para sua subsistência. Essa integração é fundamental para que as demandas específicas da região sejam atendidas e para que os trabalhadores marítimos se sintam parte ativa de uma rede de proteção e cuidado.

Educação e conscientização: pilares para a segurança no mar

Um dos pilares da ação foi a disseminação de informações práticas e educativas voltadas à segurança marítima. As palestras realizadas abordaram temas como o uso de coletes salva-vidas, manutenção de embarcações e cumprimento das normas de navegação. Os participantes também receberam orientações específicas para o transporte de passageiros dentro da Unidade de Conservação da região, um ponto sensível para a segurança coletiva e para a preservação ambiental.

A parceria com as Colônias de Pescadores teve um papel essencial. Esses organismos foram fundamentais para reunir as comunidades e garantir que as informações alcançassem tanto pescadores quanto proprietários de embarcações. Ao investir em educação, a Marinha do Brasil busca prevenir acidentes, proteger vidas e promover um ambiente marítimo mais seguro e sustentável.

Essa abordagem educativa reflete a visão estratégica da CPPB de que a segurança marítima é construída por meio de conscientização e responsabilidade compartilhada. O resultado é a criação de uma cultura de prevenção que beneficia não apenas os trabalhadores locais, mas também o meio ambiente e a economia regional.

Capitania dos Portos e o desenvolvimento social e econômico da região

A relação entre a segurança no mar e o desenvolvimento regional foi um dos pontos mais destacados durante a ação da “Capitania Itinerante”. Ao garantir que pescadores e navegadores estejam devidamente habilitados e informados, a CPPB contribui diretamente para a geração de renda e para a estabilidade econômica das comunidades de Baía da Traição e Mamanguape.

Além disso, a integração promovida pela Marinha reforça laços institucionais que favorecem o desenvolvimento social. A ação itinerante não apenas levou serviços às comunidades, mas também demonstrou a importância de uma parceria sólida entre as autoridades marítimas e os moradores. Essa conexão fortalece a confiança mútua e incentiva práticas que geram benefícios de longo prazo, como o uso responsável dos recursos naturais e o estímulo ao turismo sustentável.

O trabalho conjunto entre a CPPB, as Colônias de Pescadores e outras entidades locais cria um ciclo positivo de desenvolvimento. A troca de conhecimentos, somada ao compromisso de promover a segurança e a qualidade de vida, transforma cada iniciativa como essa em uma oportunidade de crescimento coletivo para as comunidades costeiras da Paraíba.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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