Capitania dos Portos do Rio promove debate sobre economia do mar

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No coração do setor marítimo do Rio de Janeiro, um encontro estratégico reuniu especialistas para discutir o futuro da economia do mar. A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) sediou um workshop que trouxe à mesa representantes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), da Comissão Estadual de Desenvolvimento da Economia do Mar (CEDEMAR) e da comunidade portuária. O evento foi marcado por debates sobre desafios, regulamentações e oportunidades para o fortalecimento do setor marítimo no estado.

O papel da CPRJ na segurança e desenvolvimento do setor marítimo

A Capitania dos Portos do Rio de Janeiro (CPRJ) tem um papel essencial na regulamentação e fiscalização das atividades marítimas no estado, garantindo a segurança da navegação, a salvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da poluição hídrica. Durante o workshop, o Capitão dos Portos destacou a importância desses pilares para a sustentabilidade e o crescimento da economia do mar.

O evento reforçou o compromisso da CPRJ com a integração entre o setor público e privado, fundamental para fortalecer a infraestrutura marítima e portuária. Parcerias estratégicas entre a Marinha do Brasil, empresas do setor e órgãos reguladores, como a ANVISA, foram debatidas como um caminho para otimizar a operação de embarcações e garantir o cumprimento das normas de segurança e saúde.

Além disso, a CPRJ enfatizou a necessidade de investimentos em tecnologia e inovação, como o uso de sistemas de monitoramento marítimo, a modernização das embarcações e a capacitação profissional dos trabalhadores do setor. Essas ações visam garantir um ambiente marítimo mais seguro, eficiente e sustentável para o Rio de Janeiro.

Regulamentação sanitária e desafios do setor marítimo

A ANVISA desempenha um papel crucial na fiscalização sanitária de embarcações e portos, assegurando que as operações marítimas ocorram dentro dos padrões de saúde e segurança exigidos. No workshop, foram discutidos os principais desafios enfrentados pelo setor, incluindo o controle de doenças transmissíveis, o descarte adequado de resíduos a bordo e a implementação de protocolos de biossegurança para passageiros e tripulantes.

Um dos pontos centrais do debate foi a necessidade de aprimorar a comunicação entre a ANVISA e a comunidade marítima, garantindo que as exigências regulatórias sejam claras e viáveis para os operadores do setor. Representantes do segmento portuário destacaram que a modernização dos processos de fiscalização, com o uso de tecnologias como inspeções remotas e digitalização de documentos, poderia agilizar os procedimentos sem comprometer a segurança sanitária.

Além disso, o impacto das regulamentações sanitárias na competitividade do transporte marítimo foi outro tema relevante. Equilibrar o cumprimento das normas com a eficiência logística é um desafio constante para as empresas que atuam no setor. A busca por soluções que reduzam a burocracia sem comprometer a saúde pública foi uma das principais pautas discutidas no evento.

A economia do mar e as oportunidades para o Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro tem um dos litorais mais movimentados do país e um potencial significativo para impulsionar sua economia azul, que abrange desde a navegação e pesca até o turismo náutico e a exploração de recursos marinhos. A CEDEMAR desempenha um papel estratégico na formulação de políticas públicas para o setor, buscando alinhar as demandas do mercado com as diretrizes governamentais.

Durante o workshop, foram debatidas oportunidades para expandir atividades como a logística portuária, a construção naval e a geração de energia renovável a partir do oceano. Especialistas ressaltaram que, para que o Rio de Janeiro aproveite melhor esse potencial, é fundamental investir em infraestrutura portuária, qualificação da mão de obra e incentivos para inovação tecnológica.

A integração entre governo, empresas e instituições de ensino foi apontada como um fator-chave para o desenvolvimento sustentável da economia do mar no estado. Parcerias que incentivem a pesquisa aplicada e a formação de novos profissionais podem ajudar a transformar desafios em oportunidades, posicionando o Rio de Janeiro como um polo estratégico no cenário marítimo nacional.

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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