Brigada das Missões celebra 53 anos de história e defesa

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No último dia 11 de novembro, a Brigada das Missões comemorou 53 anos de uma história marcada pela dedicação à defesa da Pátria e à preservação da soberania nacional. Criada em 1971 como o 1º Grupamento de Fronteira, a unidade evoluiu, ampliou suas funções e consolidou-se na Amazônia Ocidental como a 16ª Brigada de Infantaria de Selva, uma força fundamental na proteção das fronteiras brasileiras e no apoio às comunidades da região. Esse longo percurso, iniciado no Rio Grande do Sul, hoje reflete o compromisso contínuo da brigada com a defesa do Brasil.

A Trajetória Histórica da Brigada das Missões

A história da Brigada das Missões remonta a sua fundação, em 11 de novembro de 1971, quando foi instituído o 1º Grupamento de Fronteira, com sede em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul. Em 1972, a unidade foi transferida para Santo Ângelo/RS, reforçando o monitoramento e proteção das fronteiras naquela região. Em 1980, o grupamento foi extinto e deu lugar à 16ª Brigada de Infantaria Motorizada, que passou a integrar a 3ª Divisão de Exército, com Organizações Militares distribuídas em várias cidades do estado.

Em 1992, visando atender às necessidades de defesa e soberania na Região Amazônica, a brigada iniciou o processo de transferência para Tefé, no Amazonas. Inicialmente instalada em Manaus, em caráter temporário, em 1993 a brigada foi definitivamente realocada para Tefé, onde estruturou seu atual comando e suas unidades operacionais, entre elas o Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron Solimões/8º BIS) e o Comando de Fronteira Japurá/17º Batalhão de Infantaria de Selva (Cmdo Fron Japurá/17º BIS). Desde então, a brigada cumpre um papel central na defesa e no monitoramento das áreas de fronteira da Amazônia Ocidental.

A Presença na Amazônia e a Defesa da Soberania Nacional

Na posição estratégica em que se encontra, a 16ª Brigada de Infantaria de Selva executa operações de defesa e segurança que abrangem a vasta e complexa faixa de fronteira amazônica. Além de patrulhamentos e operações conjuntas com outras forças, como a Polícia Federal e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a brigada se dedica ao combate de crimes ambientais e transfronteiriços, como tráfico de drogas, contrabando de mercadorias e exploração ilegal de recursos naturais.

A brigada desempenha um papel crucial na proteção de um dos biomas mais ricos e delicados do planeta, a Amazônia, preservando a integridade da floresta e contribuindo para a segurança das comunidades que dependem dela. Com essas ações, a Brigada das Missões reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a soberania e a proteção do território nacional, monitorando constantemente as atividades na região e oferecendo uma resposta rápida e eficiente às ameaças que possam surgir.

Ações Cívico-Sociais e Apoio às Comunidades Amazônicas

Além de seu papel de defesa, a 16ª Brigada de Infantaria de Selva promove uma série de Ações Cívico-Sociais (ACISO), que são fundamentais para o bem-estar das comunidades amazônicas. Em regiões isoladas e de difícil acesso, a brigada presta apoio em saúde, oferecendo atendimentos médicos e odontológicos, e em educação, com atividades que visam ampliar o conhecimento e proporcionar um futuro melhor aos povos da Amazônia.

Essas iniciativas reforçam o vínculo da brigada com as comunidades locais, ajudando a construir uma relação de confiança e parceria. A presença do Exército em áreas remotas tem sido essencial para garantir a segurança e o desenvolvimento das populações amazônicas, que muitas vezes contam apenas com a assistência da brigada para ter acesso a serviços básicos. Ao longo dos anos, essas ações têm contribuído para o fortalecimento do tecido social e a valorização dos povos originários e dos ribeirinhos, assegurando que a brigada não apenas proteja o território, mas também ampare aqueles que o habitam.

Comemorando 53 anos de atuação, a Brigada das Missões celebra não só a sua trajetória de transformação e crescimento, mas também o papel essencial que desempenha na defesa da Pátria e no apoio às comunidades amazônicas. Essa história, marcada pelo compromisso com a soberania nacional, representa o legado de dedicação e respeito do Exército Brasileiro pela preservação da integridade territorial e o bem-estar do povo brasileiro.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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