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No Vale do Paraíba, a Brigada de Infantaria Aeromóvel protagonizou um marco estratégico da Operação Perseu 2024. Com o apoio de 25 aeronaves e 500 militares, a unidade executou um assalto aeromóvel que reafirmou sua prontidão para missões desafiadoras, em um dos exercícios mais importantes do ano para o Exército Brasileiro.
A atuação da Brigada Aeromóvel na Operação Perseu
A cidade de Cruzeiro (SP) foi o palco de um dos momentos mais importantes da Operação Perseu 2024: um assalto aeromóvel liderado pela Brigada de Infantaria Aeromóvel. A ação teve como objetivo a conquista de um aeródromo estratégico, simulando um cenário de combate real.
Com o suporte de 25 aeronaves fornecidas pelo Comando de Aviação do Exército, incluindo modelos Fennec AvEx, Pantera K2, Cougar e Jaguar, cerca de 500 militares da Força-Tarefa Ipiranga foram deslocados de maneira precisa e eficiente. Essa operação demonstrou a capacidade de coordenação e integração entre as unidades terrestres e aéreas do Exército, essencial para o sucesso em missões complexas.
O General de Brigada Igor Lessa Pasinato, comandante da Brigada de Infantaria Aeromóvel, ressaltou o significado da operação: “Este é o coroamento de um ano inteiro de instrução e preparo. Nossas tropas se adestraram ao longo de 2024 para atingir este nível de excelência”.
A Operação Perseu como marco no preparo militar
A Operação Perseu é o maior exercício conjunto das Forças Armadas em 2024 e representa um divisor de águas para o adestramento da Força Terrestre. Sob o comando do General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, o exercício foi concebido para testar a prontidão das tropas em missões de defesa da Pátria, cooperação interagências e apoio externo.
O General Tomás destacou a relevância da operação: “Esta é a maior operação da América do Sul neste ano. Estamos certificando diversas capacidades em um ambiente de multidomínio, replicando condições próximas às de um combate real.”
O exercício multidomínio abrangeu diferentes cenários, exigindo flexibilidade, eficácia e integração entre diversas capacidades militares. A Operação Perseu envolveu tropas de diferentes comandos e agências civis, consolidando o treinamento conjunto em um contexto realista e desafiador.
A estratégia e a modernização da Força Terrestre
A Operação Perseu 2024 foi projetada com base na doutrina militar vigente e aplicou conceitos de combate no amplo espectro, permitindo que as tropas operassem em cenários complexos e integrados. Esse tipo de treinamento reflete a estratégia do Exército Brasileiro para se modernizar e responder às novas demandas de segurança global.
Com foco na evolução das táticas e na certificação de capacidades, a Operação Perseu integra os esforços do Exército para garantir sua prontidão e adaptabilidade. A ação reafirma a importância do preparo contínuo das tropas para defender o território nacional e, ao mesmo tempo, colaborar em missões de cooperação internacional e apoio a países aliados.
Além disso, o exercício reforça o compromisso do Exército Brasileiro com a modernização de seus equipamentos e estratégias. A parceria entre a Brigada de Infantaria Aeromóvel e o Comando de Aviação do Exército exemplifica o potencial de operações conjuntas, garantindo uma força terrestre preparada para enfrentar os desafios do futuro.
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