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O ministro da Defesa, José Múcio, evidenciou a prontidão do Brasil para um “por aqui não passa” mais enérgico, refletindo o plano sigiloso do Exército de transferir dezenas de Mísseis Superfície-Superfície 1.2 AntiCarro (MSS 1.2 AC) para a 1ª Brigada de Infantaria de Selva, em resposta às tensões crescentes na fronteira entre a Guiana e a Venezuela. Este movimento estratégico não é apenas uma mensagem direta a Nicolás Maduro, mas também uma advertência a potências extrarregionais que possam ter interesse na Amazônia.
Fortalecimento da Defesa Brasileira com Mísseis MSS 1.2 AC
O envio dos mísseis MSS 1.2 AC, produzidos pela SIATT de São Paulo, marca um esforço claro do Brasil em fortalecer sua presença militar na região, em meio a desafios logísticos significativos. A incorporação desses mísseis, prevista inicialmente para 2024, foi antecipada para reforçar a defesa contra veículos de combate, como os T-72 usados pelo exército venezuelano. O Brasil demonstra assim sua capacidade de dissuadir ameaças externas e manter sua soberania na região amazônica.
Capacidades e Testes do MSS 1.2 AC
O MSS 1.2 AC, testado desde 2018, mostrou efetividade contra alvos a 2 mil metros, com alcance que pode chegar a 3 mil metros. Os ensaios no Centro de Avaliações do Exército (CAEx) em Marambaia (RJ) confirmaram sua capacidade de perfurar blindagens de até 530 mm. Versátil, o míssil pode ser utilizado contra uma variedade de alvos, incluindo carros de combate, casamatas e helicópteros. A Força Terrestre adquiriu cerca de 60 unidades, com a Marinha também planejando seu uso.
Contexto Global e a Necessidade de Reforço Militar
A crise global de armamentos, intensificada pelo conflito na Ucrânia, ressalta a importância da aquisição e desenvolvimento de armas como o MSS 1.2 AC. A escassez de armamentos semelhantes no mercado global e o distanciamento de opções como o míssil russo Kornet destacam a relevância da produção nacional para a defesa do Brasil.
Desafios e Avanços na Defesa Nacional Brasileira
Além dos mísseis, o Exército anunciou a transferência de blindados multitarefas Guaicurus para a brigada em Boa Vista, reforçando a capacidade de resposta militar na região. Estes esforços refletem a adaptação do Brasil às novas realidades geopolíticas e desafios de defesa, incluindo a necessidade de fortalecer a defesa antiaérea e superar limitações nas forças aéreas e navais. Em um mundo marcado por conflitos e disputas territoriais, as ações do Exército Brasileiro em Roraima são cruciais para garantir a segurança nacional e regional.
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