Brasil e França planejam Operação Anfíbia combinada para 2025

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Em um esforço conjunto para fortalecer a interoperabilidade e o compartilhamento de experiências, militares brasileiros e franceses realizaram, no dia 11 de dezembro, um reconhecimento estratégico no 10º Depósito de Suprimento. A ação é parte do planejamento da Operação Jeanne d’Arc, uma manobra anfíbia combinada que acontecerá em março de 2025.

Operação Jeanne d’Arc: Planejamento e Propósito

A Operação Jeanne d’Arc, prevista para ocorrer entre os dias 22 e 26 de março de 2025, tem como principal objetivo ampliar a cooperação entre as Forças Armadas do Brasil e da França. Nomeada em homenagem à heroína francesa, a manobra busca promover a integração e o treinamento conjunto das duas Marinhas, com foco em operações anfíbias. O reconhecimento realizado na área de instrução General Manoel Theophilo Gaspar de Oliveira Neto, do 10º Depósito de Suprimento, foi um passo crucial para verificar as condições logísticas e operacionais do terreno que será utilizado.

Historicamente, Brasil e França compartilham laços sólidos no campo militar, com intercâmbios regulares e exercícios conjuntos que visam aprimorar capacidades de defesa e segurança. A Jeanne d’Arc promete ser mais um marco nessa parceria estratégica.

Preparativos Estratégicos para a Operação Anfíbia

A área de instrução General Manoel Theophilo, localizada no 10º Depósito de Suprimento, foi cuidadosamente avaliada durante o reconhecimento. O local apresenta condições desafiadoras, ideais para o treinamento de tropas em operações anfíbias. A ação envolveu Fuzileiros Navais brasileiros e franceses, que analisaram aspectos como mobilidade de tropas, viabilidade de desembarque e suporte logístico.

Os preparativos incluem a coordenação de equipamentos, estratégias e comunicação entre as Forças Armadas dos dois países. Esse tipo de cooperação prática fortalece a capacidade de resposta conjunta, especialmente em cenários de atuação combinada, como missões humanitárias ou operações de combate.

Impactos da Operação Jeanne d’Arc na Cooperação Internacional

A realização da Operação Jeanne d’Arc trará benefícios significativos para ambas as nações. Além de fortalecer a troca de experiências entre os Fuzileiros Navais do Brasil e da França, a manobra representa um importante passo no reforço da interoperabilidade, um aspecto essencial em tempos de crescentes desafios globais na área de defesa e segurança.

A operação também serve como modelo de colaboração internacional, evidenciando o compromisso de Brasil e França com a manutenção da paz e da segurança marítima. Ao mesmo tempo, demonstra o potencial de cooperação em futuros exercícios e missões conjuntas, consolidando a parceria estratégica entre os dois países.

Com a Operação Jeanne d’Arc, a Marinha do Brasil reafirma sua posição de destaque no cenário internacional, enquanto a Marinha da França fortalece sua presença global, promovendo a paz e a estabilidade por meio da união de esforços.

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Marcelo Barros, com informações e imagens do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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