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Com a palestra “O Braço Forte e a Mão Amiga do Exército Brasileiro na Cabeça do Cachorro”, o General de Brigada Corbari levou ao Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a experiência da 2ª Brigada de Infantaria de Selva em resposta a desastres naturais e apoio às populações amazônicas. A presença do Exército em um evento de alto nível médico reflete a crescente integração entre setores civis e militares na gestão de emergências no Brasil.
A logística militar em emergências na região amazônica
Atuar na região da Cabeça do Cachorro, no extremo noroeste do Brasil, exige preparo logístico, capacidade de improvisação e profundo conhecimento da geografia e da cultura local. A 2ª Brigada de Infantaria de Selva, subordinada ao Comando Militar da Amazônia, é responsável por operar em uma das áreas mais remotas e desafiadoras do território nacional, onde o acesso terrestre é limitado e o apoio aéreo ou fluvial é muitas vezes a única opção viável.
Durante o simpósio, o General Corbari apresentou a estrutura logística da Brigada e os meios que permitem ao Exército Brasileiro chegar a comunidades isoladas para prestar apoio humanitário, distribuir mantimentos, transportar doentes e evacuar feridos em situações de emergência. A capacidade de resposta rápida, mesmo em locais de difícil acesso, é fruto de décadas de atuação em selva e investimento contínuo em infraestrutura militar, como pelotões de fronteira, postos de saúde e bases de apoio.
A mão amiga do Exército no apoio às populações vulneráveis
A atuação da 2ª Bda Inf Sl vai além das missões militares: ela representa o braço estendido do Estado nas áreas onde outras instituições não chegam. Em momentos de cheias, crises sanitárias ou emergências climáticas, os militares são os primeiros a chegar com alimentos, medicamentos, filtros de água e apoio psicossocial.
O General Corbari destacou no evento como os soldados da Brigada Ararigbóia realizam não apenas ações de segurança, mas também atividades de educação sanitária, evacuação médica e atendimento emergencial, especialmente junto a comunidades indígenas e ribeirinhas. Essa presença constante contribui para consolidar uma imagem de confiança da população nas Forças Armadas, cuja atuação humanitária tem sido cada vez mais valorizada.
Integração entre civis e militares na gestão de desastres
O 9º Simpósio Internacional de Gerenciamento da Resposta em Catástrofe, organizado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, é reconhecido por reunir especialistas de alto nível, incluindo médicos, bombeiros, gestores públicos e, neste caso, representantes militares. A presença da 2ª Bda Inf Sl marca um importante avanço na cooperação interinstitucional para o enfrentamento de desastres no Brasil.
O General Corbari reforçou a importância de construir pontes entre os setores civil e militar na gestão de riscos e desastres, promovendo sinergia, troca de experiências e o fortalecimento de uma resposta nacional coordenada. Em um país continental como o Brasil, a integração entre diferentes capacidades é essencial para garantir que, quando a catástrofe chegar, o Estado esteja pronto a agir com eficiência e empatia.
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