Unmiss / A boina-azul Doreen Malambo, da Zâmbia, é a vencedora do Prêmio da ONU para Mulher Policial do Ano.

A boina-azul Doreen Malambo, da Zâmbia, é a vencedora do Prêmio da ONU para Mulher Policial do Ano.

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A anúncio ocorre às vésperas da Semana da Polícia, marcada pelas Nações Unidas a partir deste 2 de novembro.  Apenas 10% dos profissionais atuando nas forças policiais da ONU são mulheres.

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Malambo trabalha na Missão da ONU no Sudão do Sul, Unmiss, com políticas proteção de meninas e mulheres, crianças e pessoas com deficiência.

Malambo trabalha na Missão da ONU no Sudão do Sul, Unmiss, com políticas proteção de meninas e mulheres, crianças e pessoas com deficiência. Ela tem 24 anos de experiência como policial na Zâmbia, onde alcançou o posto de inspetora-chefe.

A policial chegou à Missão em 2019 atuando com a comunidade local para combater e prevenir a criminalidade.

Como boina-azul já trabalhou na Libéria investigando violência doméstica e sexual. Ao chegar ao Sudão do Sul, Malambo buscou obter o apoio dos homens nas comunidades para evitar a violência de gênero.

Com isso, fundou um grupo liderado por policiais homens para levar informação sobre os direitos de meninas e mulheres. Ela também ajudou outros militares a estabelecer redes femininas pelo país africano.

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Malambo chegou à Missão em 2019 atuando com a comunidade local para combater e prevenir a criminalidade.

Mensagem forte

A inspetora-chefe afirma que se sente motivada de poder ajudar as mulheres a fazerem a diferença em sua participação na sociedade.

Ela receberá o Prêmio do chefe do Departamento de Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, na terça-feira, 3 de novembro, numa cerimônia virtual. Em comunicado, Lacroix afirmou que Doreen Malambo incorpora o melhor que existe no policiamento da ONU através de suas ideias e ações.

Momento crucial

Para ele, o trabalho da boina-azul representa uma mensagem forte de proteção e empoderamento de outros ainda mais crucial num momento de pandemia.

O Prêmio da ONU Mulher Policial da Ano foi criado em 2011.

Este ano, a edição tem um significado especial por ser também o aniversário de 20 anos da histórica resolução 1325 do Conselho de Segurança sobre Mulheres, Paz e Segurança e os 60 anos do primeiro envio da Polícia da ONU à operação no Congo.

Atualmente, cerca de 11 mil policiais, 1,3 mil deles mulheres, estão atuando em 16 missões das Nações Unidas pelo mundo.

Fonte: ONU News

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).