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O silêncio do Pantanal foi rompido pelo som das hélices do helicóptero do 6º Distrito Naval. A bordo, um bebê de um ano em estado crítico lutava contra a febre e a desidratação. A missão era clara: resgatar e levar a criança para a Santa Casa de Corumbá. Uma operação complexa que revelou o comprometimento da Marinha em missões de resgate em áreas de difícil acesso.
Detalhes da Operação de Resgate
A operação de resgate foi desencadeada após uma solicitação urgente do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS). O Comando do 6º Distrito Naval, utilizando uma aeronave do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste (EsqdHU-61), mobilizou uma equipe para alcançar a remota região do Paiaguás, localizada a 244 km de Ladário, na divisa dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A operação envolveu uma logística complexa, com a participação direta de um médico do Hospital Naval de Ladário (HNLa), para prestar os primeiros cuidados durante o deslocamento.
A aeronave do EsqdHU-61 foi essencial para acessar o local onde o bebê estava, uma vez que a região é de difícil acesso por terra. Após o resgate, o helicóptero retornou ao heliponto do esquadrão, onde uma ambulância do Corpo de Bombeiros já aguardava para transportar a criança rapidamente para a Santa Casa de Corumbá. Essa ação demonstrou a prontidão e eficiência das equipes da Marinha e sua capacidade de resposta em situações de emergência em áreas remotas.
A Cooperação entre Marinha e Corpo de Bombeiros
Essa operação é um exemplo claro da importante cooperação entre a Marinha do Brasil e o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul. As ações conjuntas entre essas instituições são fundamentais para ampliar a capacidade de resposta a emergências em regiões isoladas, como o Pantanal sul-mato-grossense, onde a logística para o atendimento médico é extremamente desafiadora. A parceria permitiu a rápida mobilização dos meios necessários para salvar uma vida em risco.
A atuação coordenada entre as equipes foi crucial para o sucesso do resgate. Enquanto o Corpo de Bombeiros preparava o transporte terrestre e a logística para o atendimento do bebê, a Marinha empregou seus recursos aéreos e expertise em operações de resgate para garantir um transporte seguro e eficiente. Essa sinergia é vital para oferecer assistência em áreas onde os recursos convencionais de resgate não são suficientes ou acessíveis.
EVAM e a Atuação da Marinha em Missões Humanitárias
O resgate do bebê na região do Paiaguás faz parte das ações de Emprego de Veículo Aéreo em Missão (EVAM) realizadas pela Marinha do Brasil. O EVAM é um importante recurso na atuação da Marinha em missões humanitárias, especialmente em locais de difícil acesso, como a vasta região do Pantanal. O emprego de helicópteros do Comando do 6º Distrito Naval ocorre em casos de comprovada emergência, e depende de uma série de fatores, incluindo condições meteorológicas, distância e a disponibilidade da aeronave.
Essas missões humanitárias refletem o compromisso da Marinha do Brasil com a segurança e o bem-estar da população. Além de suas funções tradicionais de defesa e soberania, a Marinha desempenha um papel crucial no apoio a instituições federais, estaduais e municipais, prestando assistência em situações de emergência e desastres naturais. A operação de resgate realizada pelo Com6ºDN exemplifica a prontidão e a dedicação das Forças Armadas em cumprir seu dever de proteger e servir, mesmo nos cenários mais desafiadores.
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