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Num primeiro momento, os bancos russos foram desligados do SWIFT, um canal de comunicação e padronização das transações financeiras. Esse desligamento teve o objetivo de impedir que os bancos russos tenham acesso a qualquer dinheiro do exterior, enfraquecendo assim, o poder econômico dela em guerra.
Agora a VISA e Mastercard também anunciaram sua saída do mercado russo por não compactuar com as ações russas na Ucrânia. Mas um fato tem passado despercebido; esse hiato das empresas do ocidente estão sendo prontamente preenchidas pelas empresas chinesas, e há um risco de se criar uma “bifurcação” da economia, jogando um grande poder econômico no colo dos chineses.
A China a alguns anos planeja um concorrente ao SWIFT, chamado CIPS. Criada em 2015, ela foi idealizada como uma forma de não realizar transações internacionais utilizando o dólar, e assim priorizando o yuan. Mas ainda não tem como o CIPS substituir totalmente o SWIFT por não ter liquidez. Mas a adesão russa ao CIPS já daria uma trégua para a economia respirar.
Outra ação emergencial para cobrir o mercado financeiro russo foi anunciado hoje pelo Banco Central, com a adesão dos bancos ao sistema UnionPay, principal bandeira de cartões chinesa, aceita em mais de 180 países e tirando a barreira atual dos russos no exterior em utilizar o rublo, moeda russa.
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