Por Julia Campos

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O Tenente-Coronel brasileiro Cláudio de Azevedo Goggia, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, conquistou o segundo lugar no 22º Campeonato Mundial Militar de Equitação, modalidade salto, ocorrido no Rio de Janeiro, de quinta-feira (14) a domingo (17). Após quatro dias de provas, o Suboficial francês Donatien Schauly sagrou-se campeão mundial. O terceiro lugar ficou com a Suboficial russa Anastasia Sccherbakova.

Na disputa por equipes, os representantes do pequeno país do Golfo Pérsico, o Bahrein, alcançaram a primeira colocação. Em seguida, foram os representantes do Chile e da França. Também participaram do mundial militares atletas do Kuwait, Equador e Paraguai. A casa da competição foi o Centro Nacional de Hipismo – Parque Equestre General Eloy Menezes.

A cerimônia de premiação contou com a presença do Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão; do Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto; do Secretário de Pessoal, Ensino, Saúde e Desporto do Ministério da Defesa, Tenente-Brigadeiro do Ar da reserva Jeferson Domingues; do Diretor de Desporto Militar, Major-Brigadeiro do Ar João Campos Ferreira Filho; do Presidente do CISM, Coronel Hervé Piccirillo; entre outras autoridades, civis e militares.

Em discurso, o Coronel Hervé Piccirillo afirmou que, desde a criação do CISM, o Brasil tem desempenhado papel importante no desenvolvimento da Instituição em todo o mundo. “As Forças Armadas brasileiras aderiram ao CISM há 67 anos e, desde então, o País tem sido, extremamente, ativo. A realidade é que o Brasil é, inegavelmente, a nação membro mais ativa do CISM em sua história recente”, enfatizou.

Durante a cerimônia, foi entregue o prêmio Fair Play aos atletas do Paraguai, que é ofertado a uma equipe por ação particular ou atitude que evidencie jogo limpo e justo, demonstrada durante o campeonato. O Ministro do Superior Tribunal Militar General de Exército Odilson Sampaio Benzi fez a entrega. “Mostras de profissionalismo, de lealdade e de camaradagem foram constantes durante todo o campeonato, o que muito honra a Instituição esportiva e, acima de tudo, a Instituição militar. Na convicção de que o esporte consolida valores como perseverança e companheirismo, estou certo de que o campeonato que se encerra, além da disputa técnica, serviu para alicerçar a importância dos militares no cenário desportivo internacional”, destacou o Major-Brigadeiro do Ar João Campos Ferreira Filho.

Após as premiações, o Brigadeiro Campos, como chefe da delegação brasileira, entregou a bandeira do CISM ao Tenente-Coronel Maurice Payement, chefe da delegação da França, país sede do próximo campeonato mundial militar de equitação, em 2022.

O evento, também, foi prestigiado pelo Comandante Militar do Sul, General de Exército Valério Stumpf Trindade; pelo Comandante Militar do Oeste, General de Exército Fernando José Sant’ana Soares e Silva; pelo Comandante Militar do Leste, General de Exército José Eduardo Pereira; e pelo Chefe de Educação e Cultura do Exército, General de Exército André Luís Novaes Miranda.

Campeonato

Nas competições de equitação, modalidade salto, ocorrem premiações diárias com os três atletas que atingiram as melhores marcas e esses resultados são somados até a final que compõe o pódio. Na quinta-feira (14), primeiro dia de prova, o Tenente-Coronel Cláudio de Azevedo Goggia, da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, levou o Brasil ao lugar mais alto do pódio e garantiu o primeiro ouro da competição. O Suboficial francês Nicolas Maynard ficou em segundo e a Suboficial russa Anastasia Sccherbakova em terceiro.

No segundo dia, sexta-feira (15), o Suboficial francês Donatien Schauly fez a melhor série e conquistou o primeiro lugar. Não muito atrás, com ótimo desempenho, o Capitão chileno Ricardo Jequier ficou com a segunda colocação e o Suboficial Ahmed Ali, do Bahrein, em terceiro.

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Por fim, a última prova do campeonato ocorreu no domingo (17), em dois percursos diferentes. Sem sofrer qualquer penalidade, o Tenente-Coronel Goggia levou a melhor, novamente. Em segundo, ficou o Suboficial francês Donatien Schauly e, em terceiro, o equatoriano Capitão Xavier Alejandro Mosquera Salgado.

Além do Tenente-Coronel Goggia, a equipe brasileira foi composta pelo Coronel Renato Pacheco e o Tenente Danilo Machado, ambos do Exército. Pela primeira vez na história, a equipe brasileira teve a participação de uma atleta do segmento feminino, a Tenente Mariana Sousa, campeã da Força Terrestre em 2021 e reserva da equipe no mundial.

Fotos: divulgação Forças Armadas

Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).