No dia 10 de março de 2022, os oficiais brasileiros que integram o Grupo de Assessores Técnicos Interamericanos na Colômbia (GATI-CO), Tenente-Coronel de Engenharia do Exército Brasileiro Cláudio Santos Bispo e Capitão-Tenente (FN) da Marinha do Brasil Gustavo Lopes da Silva Freitas, participaram da cerimônia de certificação dos mais novos Monitores Nacionais de Desminagem Humanitária.
A cerimônia ocorreu na Escola de Engenheiros Militares do Exército colombiano, cumprindo com todas as exigências estabelecidas pelos protocolos de segurança e prevenção da Covid-19. O evento contou com a presença do Diretor e de alguns instrutores da Escola, autoridades do Comando Geral das Forças Militares e dos alunos.
O Curso de Monitores Nacionais de Desminagem Humanitária, conduzido pelos Assessores Interamericanos do Brasil, capacitou e certificou oito militares colombianos, após sete semanas de duração. Os alunos tiveram instruções e avaliações teóricas e práticas e participaram de exercícios simulados como Monitores de ações de desminagem, similares às que vêm ocorrendo em áreas de operações atualmente. Além disso, participaram de seminário com a presença dos principais atores envolvidos na ação integral contra minas no país e realizaram visitas de instrução a instituições nacionais.
Os novos militares colombianos certificados pelos militares brasileiros do GATI-CO poderão exercer a função de Monitor Nacional, junto à Inspeção Geral do Comando Geral das Forças Militares. Essa atribuição garante o controle de qualidade de todas as etapas que são executadas em uma operação de desminagem humanitária, visando a remoção de minas e artefatos explosivos improvisados, conforme as exigências estabelecidas nas normas nacionais e internacionais.
A Engenharia Militar do Brasil tem proporcionado um apoio importante às Forças Militares colombianas. A participação dos oficiais brasileiros contribui no assessoramento técnico em prol das operações de desminagem e na ampliação da capacidade operacional para tornar a Colômbia livre do flagelo que as minas terrestres ainda causam ao país.