Assessores Interamericanos do Brasil habilitam militares colombianos na gestão de qualidade em técnicas de desminagem.

Bogotá (Colômbia) – No dia 1º de agosto, os oficiais brasileiros que integram o Grupo de Assessores Técnicos Interamericanos na Colômbia (GATI-CO), Tenente-Coronel de Engenharia do Exército Brasileiro Cláudio Santos Bispo e Capitão-Tenente (FN) da Marinha do Brasil Gustavo Lopes da Silva Freitas finalizaram a fase de capacitação em gestão de qualidade em técnicas de desminagem do curso para Monitores Nacionais.

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A principal missão dos Assessores Interamericanos brasileiros é a condução de instruções e avaliações teóricas e práticas em algumas técnicas de detecção aos alunos do Curso de Monitor Nacional em Desminagem Humanitária (CMNDH). Essas atividades foram direcionadas para o entendimento da gestão de qualidade nas operações de desminagem humanitária que empregam a Técnica de Desminagem Manual (TDM) e a Técnica de Detecção Canina (TDC).

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A técnica manual é a mais antiga e tradicional que emprega, inicialmente, o uso do detector de metais para a localização estimada da presença de uma mina. Em seguida, executa-se a escavação manual cuidadosa do solo para identificar a sua posição exata. Ao final, coloca-se uma carga explosiva dirigida para detoná-la in situ, o que garante a desminagem de uma determinada área.

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O emprego do binômio canino é outra técnica que vem sendo bastante empregada nas operações de desminagem em territórios colombianos. Destaca-se pela excelência da preparação tanto dos guias quanto dos cães que, graças à sua inteligência aguçada, resistência física e precisão na detecção dos artefatos explosivos, conferem rapidez, eficiência e confiabilidade às atividades de busca e localização de minas antipessoais.

Os instrutores brasileiros do GATI-CO conduziram as capacitações de acordo com as exigências estabelecidas pela Organização dos Estados Americanos (OEA). Os alunos tiveram a oportunidade de demonstrar os conhecimentos adquiridos nas instruções teóricas, através de avaliações práticas que simulavam as ações atuais que vem sendo empregadas nas operações de desminagem humanitária realizadas em solo colombiano.

Marcelo Barros, com informações do Exército Brasileiro
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).