Aspirantes do 2º ano tomam a decisão mais importante dessa etapa da carreira

Durante a “Aspirantex/2021”, os 152 Aspirantes do 2º ano da Escola Naval, a bordo do Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, conheceram as diversas tarefas desenvolvidas no navio e tiraram dúvidas sobre as atribuições e responsabilidades de Oficiais embarcados e destacados. Após cumprirem intenso cronograma de atividades, que abrangeu exercícios táticos de caráter estritamente militar, chegou o momento mais aguardado da comissão: os futuros Oficiais fizeram a escolha de Corpo e Habilitação que definirá suas carreiras como Oficiais da Marinha do Brasil.

Esse momento decisivo foi marcado por expectativa, ansiedade e reflexão. Com papel e caneta nas mãos, os Aspirantes tinham a missão de escolher entre os Corpos da Armada, de Fuzileiros Navais e de Intendentes. Para os que optaram pelo Corpo da Armada ou de Fuzileiros Navais, ainda foi preciso decidir a Habilitação em áreas específicas, como Eletrônica (HE), Sistemas de Armas (HS) e Mecânica (HM). “É um momento de muito nervosismo e expectativa. Eu vim segura do que iria escolher, mas quando peguei o papel nas mãos já não sabia mais o que queria. Aí parei, respirei e lembrei os motivos que me fizeram escolher pelo Corpo de Intendentes”, relatou a Aspirante Beatriz Cruz.

A “Aspirantex/2021” representa um marco na História recente da Marinha do Brasil. Pela primeira vez, as Aspirantes tiveram ampla escolha entre os Corpos e Habilitações, podendo optar, inclusive, pelos Corpos da Armada e de Fuzileiros Navais. Anteriormente, elas eram, automaticamente, direcionadas para o Corpo de Intendentes. Aproveitando essa oportunidade, a Aspirante Débora Corrêa escolheu fazer parte desse pioneirismo. “Escolhi ser do Corpo da Armada, com habilitação em máquinas. Aqui na ‘Aspirantex/2021’ vi como funciona o Centro de Controle de Máquinas e a Praça de Máquinas. Essa experiência reafirmou minha decisão”, declarou a Aspirante.

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Para o Aspirante Vinícius Oliveira, a decisão pelo Corpo de Fuzileiros Navais só foi tomada no último minuto. “Fiquei analisando os prós e contras de cada Corpo até o momento de assinar aquele papel. Escolhi o que vai me fazer mais feliz e o que terei muito orgulho de fazer”, afirmou o Aspirante.

O resultado dessa escolha, a ser oportunamente divulgado nos próximos dias, será definido de acordo com a antiguidade de cada Aspirante na turma e o número de vagas disponíveis.

Fonte: Marinha do Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).