Simulado da PF avalia resposta a crises na Central Nuclear de Angra dos Reis

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A Polícia Federal realizou, entre os dias 30 de julho e 1º de agosto, um simulado na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA) em Angra dos Reis, para testar a eficácia das forças de segurança em cenários de crise. O treinamento, organizado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, incluiu palestras teóricas e exercícios práticos para garantir a segurança das instalações nucleares.
Integração e Colaboração
Papel do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República
O simulado fez parte da agenda estratégica do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), por meio do Comitê de Planejamento e Resposta a Eventos de Segurança Física de Angra dos Reis (COPRESF/AR). Essa iniciativa é essencial para coordenar os esforços de diferentes órgãos e garantir que todas as ações estejam alinhadas para uma resposta eficaz em situações de crise.
Participação de equipes táticas especializadas da Polícia Federal

O encerramento da agenda de treinamento contou com a participação de equipes táticas especializadas da Polícia Federal, incluindo o Grupo de Pronta Intervenção (GPI), o Comando de Operações Táticas (COT) e o Núcleo de Polícia Marítima (NEPOM), além de agentes da Delegacia de Polícia Federal de Angra dos Reis. Essas unidades táticas são treinadas para lidar com situações de alta complexidade e desempenharam um papel crucial nas simulações práticas de resposta às emergências.
Comentários dos responsáveis: Gilberto Abreu e Carlos Faria sobre a importância da integração entre órgãos de segurança
Gilberto Abreu, supervisor de Proteção Física da Eletronuclear, enfatizou a importância da colaboração entre os diferentes órgãos de segurança pública. “Essa parceria facilita o compartilhamento de informações e a implementação de protocolos unificados. Desta forma, permite que todos os envolvidos estejam alinhados e as operações sejam executadas com precisão e rapidez em eventuais situações de crise. Isso aumenta a segurança da central nuclear, dos nossos funcionários e da população”, afirmou.
O delegado de Polícia Federal e chefe da cadeira de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear, Carlos Faria, também destacou os benefícios do treinamento conjunto. “Todas as agências envolvidas – Polícia Federal, GSI e a Eletronuclear – puderam compartilhar bons aprendizados. Isso cria um sentimento de sinergia no enfrentamento às ameaças nas instalações nucleares”, concluiu.
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