Marinha do Brasil aprimora interoperabilidade em exercícios combinados

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Sob o comando do Contra-Almirante Nelson de Oliveira Leite, a Marinha do Brasil deu início a uma série de operações navais combinadas, que incluem as manobras “Fraterno XXXVII”, “Unitas LXV” e “Solidarex IV”. A Fragata Liberal, equipada com a aeronave AH-11B Super Lynx, parte na vanguarda desta iniciativa que visa fortalecer a interoperabilidade e a cooperação entre as Marinhas das Américas.

Operação Fraterno XXXVII

A participação da Fragata Liberal e do Submarino Tikuna marca o início da Operação “Fraterno XXXVII”, que será realizada em conjunto com a Armada da República da Argentina. Esses exercícios, que ocorrerão entre os dias 12 e 21 de agosto, incluirão atividades de tiro, manobras táticas, exercícios com submarinos e trânsito sob ameaça aérea. A Armada Argentina estará presente com suas Corvetas classe Meko 140 “Robinson”, “Espora” e “Rosales”, entre outros navios e aeronaves.

Realizada há mais de 45 anos, a Operação “Fraterno” visa incrementar a interoperabilidade entre as Esquadras brasileira e argentina, reforçando o bom relacionamento entre essas Marinhas e promovendo iniciativas como a Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS). Esta edição promete consolidar ainda mais a cooperação regional em defesa e segurança marítima.

Operações Unitas LXV e Solidarex IV

Após a conclusão da “Fraterno XXXVII”, a Marinha do Brasil participará das Operações “Unitas LXV” e “Solidarex IV. A “Unitas LXV”, programada para ocorrer entre os dias 2 e 11 de setembro, será uma operação anfíbia que formará uma Força Naval multinacional com as Marinhas do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México, Equador, EUA, Reino Unido e Peru. Os exercícios serão realizados nas águas jurisdicionais chilenas e focarão em operações de apoio mútuo e colaboração estreita.

Por sua vez, a “Solidarex IV”, prevista para acontecer de 18 a 26 de setembro, é um exercício de assistência humanitária em resposta a um desastre, simulando um terremoto de grandes proporções no Peru. Nesta operação, participarão as Marinhas do Brasil, Colômbia, Equador, México, EUA e o país anfitrião, demonstrando a capacidade de resposta rápida e eficaz a crises humanitárias e desastres naturais.

Importância das Operações Combinadas

A realização dessas operações combinadas representa um significativo incremento no nível de adestramento dos meios da Esquadra brasileira. Sob a liderança do Contra-Almirante Nelson de Oliveira Leite, essas manobras não apenas fortalecem a cooperação e os laços de amizade entre as Marinhas participantes, mas também asseguram a prontidão operacional da Marinha do Brasil em múltiplos cenários.

Além disso, as operações reforçam a presença e a diplomacia naval do Brasil no contexto regional e internacional, destacando a importância de uma Marinha bem treinada e interoperável. Com a participação em exercícios de grande envergadura como esses, a Marinha do Brasil demonstra seu compromisso com a segurança marítima global e a cooperação internacional.

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