Exportações de Defesa do Brasil atingem R$ 8,4 bilhões em 2024

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Em apenas sete meses, as exportações de produtos de defesa do Brasil atingiram um total de R$ 8,4 bilhões, superando o valor total de 2023. Até julho de 2024, as vendas autorizadas para o exterior somaram US$ 1,47 bilhão, representando o segundo melhor resultado na série histórica de 2013-2024, com aeronaves como o KC-390 e o A-29 Super Tucano liderando as exportações.
Impacto Econômico e Futuro
Desenvolvimento econômico e aumento da competitividade
As exportações de produtos de defesa brasileiras têm mostrado um impacto significativo no desenvolvimento econômico do país. Com o valor recorde de R$ 8,4 bilhões alcançado até julho de 2024, a indústria de defesa nacional não apenas superou o total de exportações do ano anterior, mas também consolidou o Brasil como um importante player no mercado internacional de defesa. Esse crescimento reflete o aumento da competitividade das empresas brasileiras e sua capacidade de fornecer produtos de alta tecnologia e valor agregado.
Retenção de talentos e atração de investimentos externos
A indústria de defesa do Brasil tem se beneficiado da retenção de talentos e da atração de investimentos externos. Segundo Heraldo Luiz Rodrigues, Secretário de Produtos de Defesa (Seprod), as exportações de aeronaves de combate e de transporte militar, que possuem grande valor agregado e tecnologia de ponta, estimulam a cooperação e integração no âmbito internacional. Isso não apenas atrai investimentos externos, mas também retém talentos no país, contribuindo para o desenvolvimento contínuo da Base Industrial de Defesa (BID).
Declarações de Heraldo Luiz Rodrigues e Roberto Gallo sobre o crescimento da Base Industrial de Defesa (BID)
Heraldo Luiz Rodrigues destacou que a inserção de empresas brasileiras no mercado internacional ocorre por meio de uma série de atividades coordenadas pela Seprod, incluindo promoção comercial, visitas técnicas, reuniões bilaterais e participação em feiras nacionais e internacionais. “As exportações estimulam a cooperação e integração no âmbito internacional, atraem investimentos externos e retêm talentos no país. Os números indicam desenvolvimento econômico, aumento da competitividade e fortalecimento da Base Industrial de Defesa”, afirmou.
Roberto Gallo, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (Abimde), ressaltou que o sucesso atual é resultado de uma estratégia de longo prazo. “O que estamos vendendo hoje é fruto de um produto de defesa estratégico que já está em uso há, pelo menos, uma década. Isso vem de uma construção, de uma visão estratégica de longo prazo do Ministério da Defesa, das Forças Armadas e da Seprod, coordenando as atividades para chegar a esse êxito, inclusive com interação com o Ministério de Relações Exteriores. Isso abre uma porta para que o Brasil volte a se tornar um dos maiores exportadores de sistemas de defesa do mundo”, declarou.
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