Exército causa prejuízo milionário ao crime na Amazônia com Operação Curaretinga

Soldados inspecionam construção na floresta.
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No coração da Amazônia, quatro Brigadas do Comando Militar da Amazônia (CMA) uniram forças com agências federais para impor um duro golpe às estruturas criminosas que operam na região. Com ações coordenadas em rios, florestas e rodovias, a Operação Curaretinga já causou prejuízo superior a R$ 1 milhão a garimpos ilegais, traficantes e madeireiros. O recado é claro: a defesa da soberania nacional passa pelo combate implacável aos ilícitos na fronteira.

Atuação coordenada das Brigadas do CMA nas regiões críticas da Amazônia

Polícia realiza abordagem em rodovia no Brasil.

Desde o dia 16 de junho, as 1ª, 2ª, 16ª e 17ª Brigadas de Infantaria de Selva mobilizaram tropas em diversos pontos estratégicos da Amazônia Ocidental, em estados como Amazonas e Rondônia. As ações foram realizadas em conjunto com o IBAMA, ICMBio, Polícia Federal e o CENSIPAM, priorizando áreas de intenso tráfico de drogas, extração ilegal de minérios e desmatamento.

No Amazonas, o 8º BIS atuou com o IBAMA no rio Jandiatuba, inutilizando quatro dragas de garimpo. Simultaneamente, o 5º BIS operou na remota Cabeça do Cachorro, em ação com a PF e ICMBio no Parque Nacional do Pico da Neblina, onde foram apreendidos ouro ilegal e equipamentos de garimpagem. Já em Rondônia, o 6º BIS participou da apreensão de placas solares, motores, balsas e combustíveis usados na mineração clandestina.

Resultados da Operação Curaretinga: prejuízos e estruturas ilegais neutralizadas

Barco com motor na água perto de ponte de madeira.

O saldo da operação já contabiliza mais de R$ 1.023.000,00 em prejuízos diretos às estruturas criminosas. Dentre os bens apreendidos ou inutilizados estão dragas, tratores, caminhões, motosserras, embarcações, geradores, galões de combustível, maquinário pesado e dezenas de metros cúbicos de madeira extraída ilegalmente.

Na área terrestre, postos de bloqueio e controle de vias (PBCV) operados pela 17ª Brigada e por outros batalhões realizaram fiscalizações intensas nas rodovias da região, com apreensões de drogas derivadas da cocaína (oxidado), cocaína pura e maconha, além da detenção de veículos e equipamentos utilizados em crimes ambientais e de fronteira.

A importância da atuação interagências para a soberania e proteção ambiental

A Operação Curaretinga reafirma a eficácia da atuação interagências, modelo que une o conhecimento técnico de órgãos civis com o poder dissuasório das Forças Armadas. O uso de inteligência do CENSIPAM, a legitimidade ambiental do IBAMA e ICMBio, e a força coercitiva da Polícia Federal, somam-se à capacidade logística, presença territorial e mobilidade do Exército Brasileiro, criando um mecanismo eficaz de combate ao crime na floresta.

Mais do que operações pontuais, essa integração fortalece o controle das fronteiras, preserva áreas protegidas e envia uma mensagem clara aos grupos criminosos: a Amazônia não está abandonada. Ela é vigiada, defendida e protegida por um Estado que conhece seu território e combate quem o ameaça.

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