Construção do Navio-Patrulha Miramar começa no AMRJ com primeiros cortes de chapa

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No dia 8 de agosto, o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) iniciou oficialmente a construção do Navio-Patrulha “Miramar” com os primeiros cortes de chapa do casco. Este navio, integrante da classe Macaé, é o mais recente projeto do Programa de Desenvolvimento de Navios-Patrulha (PRONAPA) e será montado nas instalações do edifício 17, onde também está sendo construído o NPa “Mangaratiba”.

Perspectivas futuras e entregas previstas

A construção do Navio-Patrulha “Miramar” marca um importante avanço para o Programa de Desenvolvimento de Navios-Patrulha (PRONAPA), com previsões de entrega para 2026. O navio está sendo montado em 16 blocos, o que permitirá uma construção mais eficiente e modular. Além do “Miramar”, o AMRJ também está trabalhando na construção do NPa “Mangaratiba”, cuja entrega está prevista para 2027. Ambos os navios fortalecerão a capacidade de patrulha e defesa da costa brasileira, desempenhando um papel crucial na proteção das águas territoriais.

Desafios na construção naval e manutenção da curva de conhecimento

A continuidade dos projetos “Miramar” e “Mangaratiba” reflete o compromisso do AMRJ em manter a curva de conhecimento e a excelência na construção naval, especialmente após a bem-sucedida entrega do NPa “Maracanã” em 2022. A manutenção dessa expertise é vital para garantir que a Marinha do Brasil continue a operar com meios navais de alta qualidade. Os desafios inerentes a esses projetos incluem a adaptação a novas tecnologias e a complexidade de coordenação das diferentes etapas de construção, garantindo que os prazos sejam cumpridos e os padrões de qualidade sejam mantidos.

Expectativas para o papel dos novos navios na Esquadra Brasileira

Com a entrada em serviço do “Miramar” e do “Mangaratiba”, a Esquadra Brasileira espera reforçar significativamente sua capacidade de patrulha e defesa das águas territoriais, em alinhamento com as diretrizes estratégicas da Marinha do Brasil. Esses navios da classe Macaé estão equipados para enfrentar uma variedade de desafios marítimos, desde operações de segurança e defesa até o combate a ilícitos e a proteção das plataformas de petróleo. A expectativa é que esses meios contribuam para a manutenção da soberania e a projeção de poder naval do Brasil na região.

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