Cisne Branco da Marinha do Brasil conclui reparos e retorna ao Brasil em novembro

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O navio-veleiro Cisne Branco, embaixada flutuante da Marinha do Brasil, deve retornar ao Brasil em novembro após passar por reparos no sistema de propulsão em Lisboa. A embarcação, que ficou quatro meses aguardando manutenção no estaleiro Naval Rocha, sofreu uma pane durante sua travessia pelo Atlântico e precisou de conserto para garantir a segurança da navegação.

Reparos no sistema de propulsão do Cisne Branco

A pane no sistema HCP (hélice de passo controlável) do Cisne Branco ocorreu em 5 de junho, três dias após a embarcação desatracar de Ponta Delgada, no arquipélago dos Açores, com destino à Holanda. Sem propulsão, o navio seguiu apenas com a força do vento até Lisboa, onde atracou em 11 de junho para aguardar os reparos.

O conserto envolveu três etapas principais: desmontagem do sistema de propulsão e do leme, retirada da linha de eixo e substituição de peças danificadas. O estaleiro Naval Rocha, contratado pela Marinha, conduziu os reparos, que sofreram atrasos devido à alta demanda nas docas de Lisboa, exigindo uma espera de meses para a realização do serviço. A última fase inclui testes no cais e no mar, previstos para serem concluídos até o final de outubro.

Histórico e importância do Cisne Branco para a Marinha

O veleiro Cisne Branco, adquirido pela Marinha do Brasil em 2000 por US$ 15 milhões, possui 76 metros de comprimento e 32 velas que o tornam uma imponente embaixada flutuante. O navio tem funções diplomáticas e representativas, participando de eventos náuticos internacionais e promovendo a imagem do Brasil em portos ao redor do mundo.

Nos últimos anos, o Cisne Branco esteve presente em celebrações importantes, como o bicentenário das relações diplomáticas Brasil-EUA, em maio de 2024. Com sua imponência e importância simbólica, a embarcação é uma peça-chave nas relações diplomáticas da Marinha, além de reforçar a tradição náutica do Brasil.

Impacto da pane na missão diplomática do Cisne Branco

A pane na hélice do Cisne Branco interrompeu uma missão diplomática que envolvia visitas a 11 países europeus, incluindo Portugal, Holanda, Noruega e Alemanha. A embarcação, que tinha como objetivo participar de eventos de diplomacia naval, teve sua agenda interrompida e precisou desviar para Lisboa para os reparos necessários.

A Marinha do Brasil enfatizou que, sem o conserto, a segurança da navegação nas águas internacionais e estrangeiras estaria comprometida. Com o reparo finalmente concluído, o Cisne Branco deve retomar suas atividades diplomáticas e retornar ao Brasil em novembro, após a conclusão dos testes de mar.

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