B-2 lança 6 bombas GBU-57 e destrói complexo nuclear iraniano

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Na madrugada deste sábado, o mundo testemunhou um dos ataques aéreos mais potentes já realizados contra uma instalação nuclear. Seis bombardeiros furtivos B-2 Spirit da Força Aérea dos EUA decolaram da Base Naval de Guam e lançaram um total de 6 bombas GBU-57A/B MOP, conhecidas como Bunker Busters, contra o complexo nuclear subterrâneo de Fordow, no Irã. Cada bomba, com quase 14 toneladas, foi projetada para perfurar camadas de concreto e aço antes de explodir em profundidade.
O poder destrutivo das GBU-57A/B MOP e a capacidade estratégica dos B-2 Spirit

As GBU-57A/B MOP (Massive Ordnance Penetrator) representam hoje o ápice da tecnologia em armamento anti-bunker. Projetadas para destruir instalações fortemente protegidas e enterradas em profundidade, cada uma dessas bombas possui 13.600 kg e pode penetrar até 60 metros de concreto armado antes de detonar. A precisão da arma é garantida por sistemas avançados de orientação GPS e inercial, permitindo atingir alvos com margem mínima de erro.
O emprego das seis GBU-57 foi possível graças à capacidade de carga do B-2 Spirit, o bombardeiro furtivo de longo alcance da USAF, capaz de atravessar defesas aéreas inimigas com baixa detecção por radar. Com autonomia superior a 11.000 km sem reabastecimento, o B-2 decolou da Base de Guam, um ponto estratégico no Pacífico, atravessando metade do globo para atingir seu objetivo com precisão cirúrgica. Essa operação demonstra a capacidade americana de realizar ataques de alcance global em poucas horas.
A missão exigiu também um elaborado esquema logístico. Cerca de 30 aeronaves de reabastecimento KC-135 e KC-46 foram mobilizadas para garantir que os B-2 pudessem voar da base até o Irã e retornar em segurança. O uso combinado de stealth, poder de penetração e alcance intercontinental reforça a doutrina de ataque preventivo da Força Aérea dos EUA.
Repercussão internacional e reação iraniana ao ataque em Fordow
Horas após o ataque, o governo iraniano emitiu um comunicado condenando veementemente a ação, classificando-a como um “ato de guerra” e prometendo retaliação em múltiplos níveis. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional, enquanto o presidente Ebrahim Raisi declarou que o país responderá “no tempo e da forma que escolher”.
Nas ruas de Teerã e outras cidades iranianas, milhares de pessoas se reuniram em manifestações antiamericanas. Bandeiras dos EUA e de Israel foram queimadas em protestos transmitidos ao vivo pela Press TV, a emissora estatal iraniana.
A comunidade internacional reagiu com preocupação. Países europeus como Alemanha, França e Reino Unido apelaram por calma e pelo retorno imediato à diplomacia. A China e a Rússia condenaram o ataque, exigindo uma reunião urgente no Conselho de Segurança da ONU.
Analistas indicam que a destruição de Fordow, um dos locais mais protegidos do programa nuclear iraniano, representa um golpe estratégico profundo e pode empurrar a região para um novo ciclo de violência.
O contexto geopolítico e as possíveis consequências da ação militar
O ataque desta madrugada marca o episódio mais grave na já tensa relação entre EUA e Irã desde a saída americana do Acordo Nuclear (JCPOA) em 2018. Desde então, Washington tem adotado uma postura de “pressão máxima” sobre Teerã, combinando sanções econômicas com demonstrações de força militar.
Especialistas em geopolítica alertam que a ação contra Fordow pode desencadear uma escalada regional sem precedentes. Com o USS Gerald R. Ford a caminho do Mar Mediterrâneo, somando-se ao USS Nimitz e ao USS Carl Vinson, os EUA demonstram clara prontidão para um conflito de maior escala.
Organismos internacionais como a ONU e a OTAN acompanham a situação com atenção. Uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU já foi convocada para os próximos dias. Diplomatas afirmam que a situação está “no limite”, com risco real de o conflito se expandir para países vizinhos como Israel, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos.
Enquanto isso, a mídia global e os analistas militares debatem: o ataque foi um golpe cirúrgico para desativar uma ameaça nuclear ou o estopim de um novo e imprevisível conflito no Oriente Médio?
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