AMAZUL participa de workshop sobre SMRs e sustentabilidade

No coração do Rio de Janeiro, na sede da Sociedade dos Engenheiros e Arquitetos, o futuro da energia nuclear no Brasil ganhou força com a participação da AMAZUL no workshop “SMR Brasileiro – Uma proposta”. Durante os dias 25 e 26 de novembro, especialistas e líderes do setor debateram as possibilidades que os Small Modular Reactors (SMRs) podem oferecer ao país.

O papel dos SMRs no cenário global e a liderança brasileira

Os Small Modular Reactors, conhecidos pela sigla SMR, estão transformando a abordagem da energia nuclear em escala global. Projetados para serem menores, mais seguros e mais eficientes, os SMRs representam uma alternativa promissora às grandes centrais nucleares tradicionais. Países como Estados Unidos, Canadá e Rússia já avançaram significativamente no desenvolvimento dessas tecnologias, integrando-as em suas matrizes energéticas.

No Brasil, a AMAZUL desponta como uma das principais protagonistas na viabilização do primeiro SMR nacional. Com uma visão estratégica, a estatal contribui para posicionar o país como referência na América Latina, unindo expertise técnica e inovação para desenvolver um modelo de reator modular adaptado às necessidades locais. Durante o workshop, a apresentação do Diretor Técnico, Carlos Alberto Matias, destacou o panorama global dos SMRs, reforçando como o Brasil pode liderar o uso dessa tecnologia na região.

Sustentabilidade e segurança: os SMRs na descarbonização energética

Uma das grandes vantagens dos SMRs é a sua contribuição para a sustentabilidade energética. Eles oferecem soluções concretas para a descarbonização da economia ao gerar energia limpa e estável. Como apresentado no workshop pelo coordenador do Comitê Científico e Tecnológico da AMAZUL, Leonam Guimarães, os SMRs têm potencial para transformar a indústria siderúrgica brasileira, reduzindo significativamente suas emissões de carbono.

Além disso, os SMRs podem ser usados em diversas aplicações inovadoras. Entre elas, destaca-se a dessalinização de água, uma solução essencial para regiões áridas, e a produção de hidrogênio sem emissão de gases do efeito estufa. Outra promessa revolucionária é a produção de combustíveis sintéticos, fundamentais para substituir os combustíveis fósseis no futuro, contribuindo ainda mais para um mundo sustentável e alinhado aos desafios climáticos globais.

Workshop e os próximos passos para o SMR Brasileiro

O workshop “SMR Brasileiro – Uma proposta” foi um marco importante para consolidar o debate sobre o desenvolvimento dessa tecnologia no Brasil. Representantes da AMAZUL e de outras instituições discutiram desafios técnicos, oportunidades econômicas e os próximos passos para viabilizar o primeiro reator modular nacional.

O evento, que deu sequência às discussões iniciadas em agosto durante o XV Seminário Internacional de Energia Nuclear (SIEN), reforçou a importância da colaboração entre governo, iniciativa privada e comunidade científica. Entre os destaques, o Diretor-Presidente da AMAZUL, Newton Costa, reiterou o compromisso da empresa com a inovação e o desenvolvimento sustentável.

Para o futuro, a AMAZUL planeja intensificar seus esforços na pesquisa e desenvolvimento, além de ampliar parcerias com instituições nacionais e internacionais. O objetivo é transformar o projeto do SMR brasileiro em realidade, trazendo impactos positivos para a matriz energética, a segurança energética e a redução de emissões de carbono no país.