O Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Sul (ComGptPatNavS) realizou, no último bimestre, exercícios de manobras táticas e tiro sobre alvo de superfície, envolvendo importantes meios navais subordinados. O Navio de Apoio Oceânico “Mearim” e os Navios-Patrulha “Benevente” e “Babitonga” foram os protagonistas destes exercícios, que ocorreram ao sul dos molhes da barra da cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul. Estes treinamentos são fundamentais para manter a prontidão e eficiência operacional das unidades navais, essenciais para as missões de socorro e salvamento, defesa de porto, patrulha naval, inspeção naval e apoio logístico.

Nos siga no Instagram, Telegram ou no Whatsapp e fique atualizado com as últimas notícias de nossas forças armadas e indústria da defesa.

Foco em Manobras Táticas e Resposta Rápida

NPa Babitonga e NPa Benevente durante manobras taticas

As manobras táticas realizadas durante os exercícios visaram aprimorar a capacidade das tripulações em operar em formação, enfatizando a interpretação dos sinais táticos e a capacidade de resposta rápida. Essas habilidades são vitais para a execução eficiente de operações navais, especialmente em situações que exigem coordenação e precisão sob pressão.

Treinamento com Tiro Real sobre Alvo de Superfície

Treinamento com tiro real no mar sobre alvo de superficie permite as tripulacoes

Um aspecto crucial dos exercícios foi o treinamento com tiro real sobre alvo de superfície à deriva. Este treinamento envolveu o uso de diversos armamentos, incluindo metralhadoras de diferentes calibres e canhões de 40 milímetros. A prática de tiro real é essencial para que as tripulações aprimorem seus níveis de adestramento e testem suas habilidades em condições que se aproximam ao máximo da realidade operacional.

Impacto e Importância dos Exercícios

Estes exercícios não só reforçam a capacidade de resposta e eficácia das unidades navais do ComGptPatNavS, mas também contribuem significativamente para a segurança marítima e a salvaguarda de vidas humanas no mar. A realização regular de tais treinamentos assegura que o Brasil mantenha uma presença naval forte e preparada para enfrentar os desafios contemporâneos na defesa do tráfego de interesse nacional e no controle do uso das áreas marítimas sob jurisdição do Comando do 5º Distrito Naval.

Marcelo Barros, com informações da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).