Antaq lança aplicativo para modernizar segurança portuária no Brasil

Foto: Governo Federal
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A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) anunciou, nesta terça-feira (11), o lançamento do OiBR, um novo aplicativo voltado para o registro de ocorrências e monitoramento da segurança portuária. O sistema substituirá o antigo Oi-Cepai, oferecendo dados consolidados, gráficos detalhados e integração de informações sobre a segurança operacional e a proteção dos portos brasileiros. O projeto começa nos portos de Santos e de São Sebastião (SP), com a intenção de ser expandido para todo o país.

Como funciona o novo aplicativo OiBR e seus diferenciais

O OiBR foi desenvolvido para centralizar e modernizar o registro de ocorrências portuárias, facilitando a comunicação entre os operadores do setor e os órgãos reguladores. Diferente do Oi-Cepai, sistema que será substituído, o novo aplicativo integra dados de segurança operacional (safety) e proteção portuária (security) em um único ambiente digital, proporcionando uma visão completa das atividades nos portos.

Entre as principais funcionalidades do OiBR, destacam-se:

  • Registro ágil e padronizado de ocorrências relacionadas à segurança portuária;
  • Compilação e análise de dados para embasar tomadas de decisão estratégicas;
  • Geração de relatórios detalhados e gráficos em tempo real;
  • Facilidade de acesso a históricos de segurança e proteção, melhorando a resposta a incidentes;
  • Interface intuitiva e digitalização dos processos administrativos, reduzindo burocracias.

Com essas inovações, o OiBR busca aumentar a eficiência na fiscalização portuária, garantindo um ambiente mais seguro e organizado para as operações de transporte aquaviário no Brasil.

Impacto da implementação do OiBR nos portos brasileiros

A Antaq escolheu os portos de Santos e de São Sebastião (SP) para o lançamento inicial do OiBR, devido à sua importância estratégica para o comércio marítimo nacional. O Porto de Santos, o maior da América Latina, movimenta bilhões de reais em cargas anualmente, enquanto o Porto de São Sebastião é fundamental para o escoamento de produtos e abastecimento da região.

A adoção do OiBR nessas instalações permitirá testar e aprimorar a ferramenta antes da sua implementação em outros portos do país. Espera-se que a digitalização dos registros de ocorrências e a integração dos dados de segurança contribuam para:

  • Redução do tempo de resposta a incidentes, aumentando a eficiência operacional;
  • Facilidade no compartilhamento de informações entre autoridades portuárias e empresas do setor;
  • Melhor controle sobre riscos e ameaças à segurança dos portos;
  • Maior transparência na gestão das operações portuárias.

Com o sucesso da implementação nos primeiros portos, o objetivo da Antaq é expandir o OiBR para todos os terminais portuários brasileiros, consolidando a modernização do setor.

O compromisso da Antaq com a modernização da segurança portuária

A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) é responsável pela fiscalização e regulamentação dos serviços de transporte aquaviário no Brasil, incluindo a segurança e eficiência das operações portuárias. O lançamento do OiBR faz parte de um conjunto de iniciativas voltadas para a modernização do setor, por meio do uso de tecnologia e digitalização dos processos administrativos.

Nos últimos anos, a Antaq tem investido em soluções digitais para otimizar a gestão portuária e reduzir falhas operacionais. Além do OiBR, a agência estuda novas ferramentas que possam aprimorar a fiscalização remota, a gestão de riscos ambientais e a integração de dados em tempo real para garantir um transporte aquaviário mais seguro e eficiente.

Com a implementação do novo aplicativo, a Antaq reafirma seu compromisso com a inovação e a segurança portuária, garantindo que o Brasil acompanhe as melhores práticas internacionais no gerenciamento de infraestruturas marítimas.

Com informações da Agência Brasil

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Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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