Fachada da Sede da Anatel, em Brasília (Imagem: ANATEL)

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), decidiu suspender a cobrança de taxas administrativas para a obtenção do Certificado de Operador de Estação de Radioamador e à operação do serviço. A decisão foi tomada ontem (27) durante reunião do conselho diretor da agência reguladora.ebcebc

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De acordo com o presidente da Anatel, Leonardo Euler de Morais, a medida visa tornar mais simples e acessível o processo de habilitação ao Serviço de Radioamador.

“Isso é a continuidade de uma evolução necessária para conferir maior flexibilidade, confiabilidade, celeridade ao processo, diminuir barreiras regulatórias e custos transacionais, que está em linha com as diretrizes do Ministério da Economia”, disse.

Em junho, a agência já havia decido pela realização via internet, por videoconferência, dos testes para comprovar a capacidade operacional e técnica. A medida foi tomada em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19) e é aplicável às provas de radioamador de classe C e A (não se aplica à classe B) enquanto durar a situação de emergência de saúde pública.

Agora, para se habilitar, o candidato precisa ser aprovado em uma avaliação de conhecimentos técnicos e operacionais. Além disso, o radioamador deverá cumprir 13 requisitos, entre os quais possuir um computador desktop ou notebook. Ele também deve ter equipamentos como microfone, alto-falantes e câmera conectados ou integrados ao computador funcionando corretamente.

Desde a autorização para realizar os testes por videoconferência, já foram aplicadas quase 600 avaliações de candidatos das classes A e C do serviço de radioamador

No ano passado, a Anatel também já havia tomado uma medida para facilitar o acesso aos equipamentos, com a eliminação da taxa de homologação dos equipamentos de radioamadorismo, além de drones por radiocontrole e outros equipamentos de uso próprio do usuário telecomunicações

Edição: Maria Claudia da Agência Brasil

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).