AMAZUL apresenta inovação nuclear com impacto social na NT2E

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A tecnologia nuclear com propósito social é o foco da AMAZUL na NT2E 2025, evento que reúne os principais atores do setor nuclear no ExpoMAG, no Rio de Janeiro. Entre os destaques, estão o Reator Multipropósito Brasileiro, o estudo de pequenos reatores modulares (SMRs) e a irradiação de alimentos, soluções que mostram a força da inovação nacional para a descarbonização e o bem-estar da população.

Saúde, alimentos e qualidade de vida: aplicações diretas da energia nuclear

Entre os projetos que a AMAZUL apresenta na feira, dois se destacam pelo impacto direto na vida dos brasileiros: o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) e o centro de irradiação de alimentos. O RMB, conduzido pela CNEN com apoio da AMAZUL, tornará o Brasil autossuficiente na produção de radiofármacos usados no diagnóstico e tratamento de câncer, reduzindo a dependência de insumos importados e acelerando diagnósticos vitais.

Já o centro de irradiação de alimentos propõe uma revolução na segurança alimentar e nas exportações do agronegócio. Com a tecnologia de irradiação, é possível eliminar microrganismos e aumentar a durabilidade dos produtos, garantindo maior qualidade e competitividade no mercado internacional. Ambas as iniciativas refletem o compromisso da AMAZUL com a saúde pública, segurança alimentar e inovação científica nacional.

Energia limpa e segura para um Brasil sustentável

A ampliação da Usina Comercial de Enriquecimento de Urânio (UCEU), em Resende (RJ), também está no foco da empresa durante a NT2E 2025. O projeto visa aumentar a capacidade de enriquecimento de urânio no país, fundamental para o abastecimento das usinas nucleares Angra 1, 2 e 3 e para reduzir a dependência de fontes fósseis. Além disso, a AMAZUL apresenta um estudo inédito sobre os Pequenos Reatores Modulares (SMRs) — uma solução promissora para levar energia limpa, segura e contínua a regiões remotas, como áreas de fronteira e comunidades isoladas da Amazônia Legal.

Os SMRs representam uma inovação disruptiva com potencial de descarbonizar regiões críticas, reduzir custos logísticos e fortalecer a soberania energética brasileira. A proposta já é analisada em países como Canadá, EUA e Japão, e ganha tração no Brasil com o apoio da comunidade científica e empresarial. Ao explorar essa tecnologia, a AMAZUL posiciona o país entre os líderes globais em soluções nucleares sustentáveis.

Conhecimento estratégico como ativo nacional

Outro destaque do estande da AMAZUL é a sua Metodologia de Gestão do Conhecimento, ferramenta premiada e aplicada tanto no setor público quanto no privado. Com foco na retenção, disseminação e proteção do conhecimento técnico-científico, a metodologia contribui para evitar perdas de expertise, formar novas gerações de especialistas e otimizar a governança de grandes projetos estratégicos.

Para a empresa, o conhecimento é um ativo crítico na segurança nacional, especialmente em setores de alta complexidade como o nuclear. A abordagem estruturada da AMAZUL assegura que cada passo do desenvolvimento tecnológico seja documentado, compartilhado e reaproveitado, maximizando os investimentos públicos e garantindo a sustentabilidade institucional dos projetos estratégicos brasileiros.

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Apoio

Marcelo Barros, com informações e imagens da Marinha do Brasil
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).