Alistamento militar feminino inicia em 2025 com 1.500 vagas voluntárias

Foto: Exército Brasileiro

Em uma iniciativa inédita no Brasil, mulheres que completarem 18 anos em 2025 poderão, pela primeira vez, se alistar voluntariamente nas Forças Armadas. O decreto nº 12.154, assinado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, prevê a oferta inicial de 1.500 vagas, com recrutamento a partir de 2025 e incorporação às unidades militares em 2026.

Processo de Alistamento Voluntário para Mulheres

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O processo de alistamento voluntário para mulheres seguirá os mesmos prazos do alistamento masculino, com o período de inscrição entre janeiro e junho de 2025. As candidatas deverão completar 18 anos no ano da inscrição e residir em um município onde exista uma organização militar. Após a seleção, as voluntárias que atenderem aos critérios serão incorporadas às Forças Armadas em 2026, momento em que o serviço militar se tornará obrigatório, com duração inicial de 12 meses, podendo ser prorrogado até o máximo de oito anos.

Impacto e Expectativas do Novo Alistamento

A inclusão das mulheres no alistamento militar representa um avanço significativo para as Forças Armadas brasileiras, que já contam com cerca de 37 mil mulheres em seu efetivo, atuando principalmente nas áreas de saúde, ensino e logística. Com o início do alistamento voluntário, o número de mulheres em funções combatentes e outras áreas deverá crescer gradativamente, ampliando a diversidade e a força do contingente militar do país.

Histórico e Presença Atual de Mulheres nas Forças Armadas

Historicamente, a presença de mulheres nas Forças Armadas brasileiras foi restrita a áreas específicas e limitadas por concursos públicos em escolas militares como o Colégio Naval e a Escola Preparatória de Cadetes do Exército. No entanto, com o novo alistamento voluntário, as oportunidades para mulheres se expandirão significativamente, permitindo que ingressem em diversas áreas e contribuam de maneira mais ampla para a defesa nacional.

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Marcelo Barros, com informações do Ministério da Defesa
Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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