A partir deste domingo (17), a Força Aérea Brasileira (FAB) realizará o transporte dos tanques de oxigênio líquido a partir da Ala 1, em Brasília (DF), promovendo, desta forma, maior agilidade no cumprimento das missões, com menor tempo de resposta e aumento da capacidade de transporte dos tanques nas aeronaves. Para tanto, a White Martins, empresa que abastece de oxigênio a cidade de Manaus (AM) neste momento de pandemia, transferiu o seu hub, ou seja, o centro de distribuição dos tanques de oxigênio líquido de Guarulhos (SP) para a capital federal.

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Com a mudança, a FAB poderá otimizar o transporte, aumentando também a carga. O primeiro voo de Brasília decolou neste domingo (17), às 18h55, com dez tanques de oxigênio líquido, totalizando 13,5 toneladas. O pouso em Manaus está previsto para 23h30, de acordo com o horário de Brasília.

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O novo hub será um centro de distribuição em Brasília (DF) ou ponto de referência, para que as aeronaves façam o carregamento e descarregamento dos tanques de oxigênio líquido, a fim de abastecer os hospitais da capital amazonense, que sofrem com a falta do insumo para tratar pacientes com o novo Coronavírus.

Por conta da crescente demanda, e da localização geográfica da capital do Brasil com todos os Estados, a Força Aérea passa a atender com maior rapidez aos deslocamentos. O reabastecimento dos tanques de oxigênio, feito pela empresa White Martins, passará também a ser feito no Terminal de Carga de Brasília, na Ala 1, onde uma estrutura foi adaptada para as novas demandas, bem como a atuação do efetivo da unidade militar.

i2111718465503082O Comando da Aeronáutica está dedicando permanentemente o esforço do seu efetivo e de suas aeronaves 24 horas por dia e sete dias por semana em atendimento às necessidades da sociedade brasileira no enfrentamento à pandemia da COVID-19.

Desde que foram intensificadas as missões de Transporte Aéreo Logístico para Manaus, há dez dias, a FAB atingiu a marca de mais de 200 horas voadas e mais de 180 toneladas transportadas. Estão em constate operação as aeronaves KC-390 Millennium, C-130 Hércules, e C-105 Amazonas, que fazem o transporte de insumos, tanques de oxigênio líquido e de cilindros de oxigênio, além do C-99, responsável pelo transporte de pacientes, acompanhados de equipes de saúde, de Manaus (AM) para outros estados do País.

i2111718465107476Operação COVID-19

Proteger os cidadãos é uma das funções precípuas das Forças Armadas. Nesse intuito, o Ministério da Defesa, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira enfrentam, juntos, a pandemia de COVID-19 no País. A Operação ocorre em um espaço territorial de grandes proporções, nas 27 unidades federativas, com características e necessidades diferentes e com uma população de cerca de 210 milhões de pessoas.

As ações envolvem descontaminação de espaços públicos, doações de sangue, transporte de medicamentos ei2111718465305250 equipamentos de saúde, higienização de lugares públicos, dentre outras. Na execução dessas atividades, os militares atuam organizados em dez Comandos Conjuntos que cobrem todo o território nacional, bem como no Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Esses Comandos reúnem militares das três Forças, que desenvolvem esforços no cumprimento das missões.

Fotos: Soldado Wilhan Campos/CECOMSAER

Fonte: Agência Força Aérea, por Tenente Letícia Faria

Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).