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A Akaer encerra 2024 com uma posição fortalecida no mercado global. A empresa brasileira se destacou como Fornecedora Global de Nível 1 (Tier 1), tornando-se pioneira no setor aeroespacial do país. Projetos internacionais de peso, como a produção da fuselagem do D328eco, da Deutsche Aircraft, e do avião português LUS-222, colocaram a Akaer no centro das atenções globais. Além disso, parcerias estratégicas com Embraer, HondaJet e Turkish Aerospace solidificaram sua presença em um mercado altamente competitivo.
Principais marcos internacionais da Akaer em 2024
O reconhecimento da Akaer como Fornecedora Global de Nível 1 (Tier 1) representa um marco histórico para a indústria aeroespacial brasileira. A certificação foi obtida após o contrato firmado com a Deutsche Aircraft, empresa alemã responsável pelo desenvolvimento do D328eco, um turboélice de 40 lugares projetado para transporte regional, missões de resgate, operações militares e combate a incêndios. A Akaer será responsável pela produção da fuselagem dianteira da aeronave, com as primeiras entregas previstas para 2026.
Outro grande projeto internacional foi o contrato com a EEA Aircraft and Maintenance, para a fabricação, no Brasil, da estrutura completa do LUS-222, o primeiro avião projetado em Portugal para missões civis e militares. A Akaer assumirá a produção da fuselagem, asas, estabilizadores horizontais e verticais, além de todas as superfícies de controle da aeronave. A produção está prevista para começar já em 2025.
Essas conquistas não apenas reforçam a capacidade tecnológica da Akaer, mas também destacam o Brasil como um polo emergente no setor aeroespacial internacional.
Parcerias estratégicas e inovação tecnológica
Em 2024, a Akaer fortaleceu ainda mais suas parcerias com grandes players globais do setor aeroespacial. Em colaboração com a Embraer, a empresa participou de dois importantes projetos: o cargueiro militar C-390 Millennium e o jato executivo Praetor 600. A Akaer foi responsável pela montagem dos tanques de combustível das duas aeronaves, além dos pilones do POD e JAMMER do C-390 Millennium.
Outro avanço significativo foi a entrega dos primeiros ferramentais essenciais para a fabricação da cauda do HondaJet Echelon (HA-480), um dos principais projetos da fabricante japonesa Honda Aircraft Company.
Além disso, a Akaer desempenhou um papel essencial no programa HÜRJET, o caça supersônico da Turkish Aerospace Industries (TAI). A empresa brasileira contribuiu com o desenvolvimento estrutural, detalhamento do projeto e instalação dos sistemas da fuselagem do segundo protótipo, que realizou com sucesso seu voo inaugural em 2024.
Essas parcerias demonstram não apenas a versatilidade tecnológica da Akaer, mas também a confiança de empresas globais na capacidade técnica e na excelência brasileira.
Contribuições para a soberania e inovação no Brasil
Além de ampliar sua presença internacional, a Akaer reafirmou seu compromisso com o fortalecimento da soberania tecnológica do Brasil. No setor de defesa, a empresa liderou a modernização do blindado Cascavel NG para o Exército Brasileiro. Equipado com câmeras diurnas e termais, sistema lançador de mísseis e torre automatizada, o veículo ganhou mais agilidade, precisão e capacidade de combate, passando com êxito pelas primeiras fases de testes.
Outra importante contribuição foi a modernização das asas do P-3AM Orion, avião de patrulha marítima da Força Aérea Brasileira (FAB). O projeto envolveu a substituição de elementos primários das asas, incluindo revestimentos superiores, longarinas dianteiras e traseiras, além de painéis centrais. O sucesso do primeiro voo pós-modernização reforça a relevância da Akaer na manutenção e ampliação das capacidades operacionais das Forças Armadas brasileiras.
No setor espacial, a Akaer alcançou dois marcos importantes. O nanossatélite VCUB 1, equipado com a câmera OPTO 3UCAM desenvolvida pela empresa, capturou suas primeiras imagens da Terra em alta definição. Além disso, o projeto VLN AKR avançou com a conclusão da Revisão Preliminar de Requisitos e a obtenção da licença para lançamentos, que deve ocorrer no primeiro semestre de 2027.
Esses projetos não apenas fortalecem a autonomia tecnológica do Brasil, mas também posicionam o país como um ator relevante no mercado espacial global.
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