Aeronave T-27 Tucano modernizada receberá nova pintura

Em mais uma etapa da modernização do T-27 Tucano da Força Aérea Brasileira (FAB), o avião ganhará nova pintura. A escolha da identidade visual contou com a participação dos cadetes da Academia da Força Aérea (AFA), situada em Pirassununga (SP), onde o T-27M será empregado para voos de instrução.

As novas cores apresentam um ar de atualidade, alinhada às alterações realizadas no processo de modernização. O novo design é inédito e utilizará tintas já empregadas pela FAB, como o branco, o laranja e o preto. Agrega-se, ainda, a questão da padronização, pois faz referência aos tons já existentes em outras aeronaves da Força Aérea.

Todo o projeto de modernização da aeronave está sendo conduzido pelos técnicos e especialistas do Parque de Material Aeronáutico de Lagoa Santa (PAMALS). “O PAMALS sente-se honrado com esse desafio. A modernização do T-27 é uma missão grandiosa que vai contribuir sobremaneira com a formação dos futuros pilotos da Força Aérea. A nova pintura veio como um diferencial que vai marcar essa nova fase do projeto T-27”, ressaltou o Diretor do PAMALS, Coronel Aviador Marcelo Reed Sardinha.

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No total, 42 aeronaves serão modernizadas até dezembro de 2022. A modernização é uma das fases previstas no ciclo de vida das aeronaves da FAB, conforme legislação específica, e tem por objetivo a introdução ou alteração de características técnicas e logísticas nos Sistemas ou Materiais em uso na Aeronáutica, tanto para atualizá-los quanto para ajustar  seu  desempenho  às  necessidades  específicas  não  existentes  à  época  da  adoção  desses Materiais ou Sistemas.

A proposta da modernização do T-27 surgiu de uma necessidade operacional que identificou pontos importantes para que a aeronave continuasse realizando sua missão com segurança. Assim, foram considerados aspectos como aumento da consciência situacional dos tripulantes, substituição dos equipamentos de navegação e comunicação, e a capacidade de operar em espaço aéreo por meio do sistema global de navegação por satélite – GPS.

Foram modernizados o sistema de comunicação e os aviônicos, que passam a operar no conceito glass cockpit, o que possibilita, por exemplo, o voo e aproximações baseados em posição satelital; o voo baseado em performance, ou seja, mais direto e preciso; e o envio e recepção de informações para o controle de tráfego através do Sistema de Vigilância Aérea Automático Dependente por Radiodifusão (ADS-B). Esse sistema é uma tecnologia de vigilância na qual uma aeronave determina sua posição via navegação por satélite e a transmite periodicamente para estações de solo, permitindo que seja rastreada pelo controle do espaço aéreo.

Em paralelo à modernização das aeronaves, estão sendo desenvolvidos também sistemas de simulação para que esses auxílios à instrução reflitam fielmente a nova configuração, o que irá colaborar para uma formação mais moderna e eficiente.

Fotos: Sargento Matheus Melo / PAMALS

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Marcelo Barros, com informações e imagens da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).

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