O dia 30 de julho de 2021 celebra os dez anos da incorporação da aeronave P-3AM Orion à Força Aérea Brasileira (FAB). A data marca a modernização da Aviação de Patrulha, pois o modelo possibilitou, entre outras coisas, a detecção, localização, identificação e, até mesmo, destruição de submarinos inimigos – a chamada guerra antissubmarino (do termo em inglês Anti-submarine warfare – ASW). Além da capacidade ASW, o P-3AM também carrega poderosos armamentos, como os mísseis antinavio Harpoon, capazes de neutralizar embarcações de guerra a uma distância além do alcance visual.

Com quatro motores, a aeronave tem grande autonomia, podendo permanecer em voo cerca de 16 horas. Os modernos sensores eletrônicos embarcados, conferem ao Orion a capacidade estratégica de vigilância marítima de longo alcance. Além disso, durante esses dez anos de operação na FAB, o P-3 mostrou ser um avião bastante versátil, sendo empregado rotineiramente em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento realizadas em toda a extensão territorial brasileira, demonstrando, assim, que a capacidade operacional deste vetor superaria todas as expectativas de um avião projetado inicialmente somente para missões sobre o mar.

i2172916255609739Desde sua chegada, o P-3AM mostrou-se como um vetor aéreo com capacidade de emprego mundial. Com ele, foram realizadas missões de patrulha marítima em apoio a Cabo Verde, na África, missões de treinamento com grande destaque para o desempenho de tripulantes brasileiros na Escócia e em Portugal, além de várias missões de busca e salvamento em apoio a nações amigas, como Argentina e Chile.

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O Comandante do Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAv) – Esquadrão Orungan, Tenente-Coronel Marcelo de Carvalho Trope, destacou que as características da aeronave garantem ao Brasil um grande poder dissuasório. “Com o P-3 Orion, a FAB resgatou sua capacidade de Guerra Antissubmarino e fortaleceu suas ações de Patrulha Marítima e IVR. Cabe também destacar a segurança e robustez da aeronave, que após dez anos e milhares de horas de voo envergando as cores da Força Aérea Brasileira não registrou nenhum acidente”, ressaltou.

Logomarca

i2172916254901205Para celebrar o evento histórico, o Esquadrão Orungan criou uma logomarca comemorativa. Além disso, a Revista digital contendo as fotos e relatos das missões mais importantes que a aeronave cumpriu nesses dez anos já está em fase final de elaboração, com previsão de ser lançada no dia 30 de setembro.

Fotos: Esquadrão Orungan/ Cabo Silva Lopes (Cecomsaer)

Marcelo Barros, com informações da Agência Força Aérea
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Assessoria de Comunicação (UNIALPHAVILLE), MBA em Jornalismo Digital (UNIALPHAVILLE), Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).