A 1ª Divisão de Exército (1ª DE), Divisão Mascarenhas de Moraes, realizou o Exercício de Adestramento Avançado denominado “Operação Membeca 2020”, entre os dias 21 e 23 de outubro, no Campo de Instrução da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). O treinamento ocorreu dentro do contexto da missão constitucional de Defesa da Pátria, sendo praticadas no amplo espectro da guerra convencional as operações ofensivas, defensivas e contra forças irregulares.

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O exercício iniciou, no dia 21 de outubro, com o apronto operacional descentralizado e o deslocamento motorizado para o local da atividade. Já na região de Resende e dentro de uma situação tática da Operação Membeca, desencadeou-se uma marcha para o combate, com a finalidade de cerrar os meios aos locais de cumprimento das missões impostas.
Como preparo para o exercício no terreno, as tropas da 1ª DE, como a 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth), o Grupamento de Unidades Escola / 9ª Brigada de Infantaria Motorizada (GUEs/9ª Bda Inf Mtz) e a Artilharia Divisionária da 1ª DE (AD/1), praticaram o exercício de simulação construtiva no Centro de Adestramento Leste (CA Leste), com o intuito de propiciar maior eficiência na atividade em campo.

O treinamento contou com o apoio da Base de Apoio Logístico do Exército (Ba Ap Log Ex), do 5º Grupamento de Engenharia (5º Gpt E) e da Aviação do Exército.  Destaca-se que a Ba Ap Log Ex desdobrou seu Módulo Logístico Especializado da Força de Prontidão para realizar as funções logísticas de manutenção, salvamento, suprimento, transporte e saúde do Grande Comando Operacional, a 1ª DE. O 5º Gpt E colaborou na preparação do terreno para a defesa de área, como na construção de espaldão para Viatura Blindada de Transporte de Pessoal Guarani (VBTP Guarani).

A Operação Membeca foi um exercício militar de grande envergadura, caracterizado pela elevada mobilização de meios materiais e pessoais. Este ano, foram consumidas em torno de 24 mil etapas de alimentação, mais de 100 mil litros de combustível, aproximadamente 20 mil munições de diferentes calibres, com um contingente de mais de 3.100 militares e emprego de 505 viaturas operacionais.

Fonte: CML
Marcelo Barros
Jornalista (MTB 38082/RJ). Graduado em Sistemas de Informação pela Universidade Estácio de Sá (2009). Pós-graduado em Administração de Banco de Dados (UNESA), pós-graduado em Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação (UCAM) e MBA em Gestão de Projetos e Processos (UCAM). Atualmente é o vice-presidente do Instituto de Defesa Cibernética (www.idciber.org), editor-chefe do Defesa em Foco (www.defesaemfoco.com.br), revista eletrônica especializado em Defesa e Segurança, co-fundador do portal DCiber.org (www.dciber.org), especializado em Defesa Cibernética. Participo também como pesquisador voluntário no Laboratório de Simulações e Cenários (LSC) da Escola de Guerra Naval (EGN) nos subgrupos de Cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial. Especializações em Inteligência e Contrainteligência na ABEIC, Ciclo de Estudos Estratégicos de Defesa na ESG, Curso Avançado em Jogos de Guerra, Curso de Extensão em Defesa Nacional na ESD, entre outros. Atuo também como responsável da parte da tecnologia da informação do Projeto Radar (www.projetoradar.com.br), do Grupo Economia do Mar (www.grupoeconomiadomar.com.br) e Observatório de Políticas do Mar (www.observatoriopoliticasmar.com.br) ; e sócio da Editora Alpheratz (www.alpheratz.com.br).